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Ataques do Al Shabab a 2 hotéis deixam 7 mortos na Somália

Agentes da Agência Nacional de Inteligência e Segurança do país não descartam que o número de mortos de um dos ataques possa aumentar

Moradores carregam o corpo de uma das vítimas do ataque ao Hotel Wehelie, na Somália (REUTERS/Feisal Omar)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2015 às 15h53.

Mogadíscio - Pelo menos sete pessoas morreram nesta sexta-feira em ataques da milícia jihadista Al Shabab contra dois hotéis em Mogadíscio, a capital da Somália , informou a Agência Nacional de Inteligência e Segurança do país (NISA, sigla em inglês) e fontes policiais.

"A tentativa de ataque contra o Hotel Wehelie foi frustrada. A situação está sob controle", garantiu a NISA em seu perfil no Twitter.

Fontes policiais confirmaram para a Agência Efe que o número de mortos no ataque a este hotel foi de sete, mas os agentes não descartam que o mesmo possa aumentar.

Além do ataque contra o Wehelie, outro hotel da capital somali foi alvo dos terroristas, assim como a base da Amisom, a missão da União Africana no país, informaram à Efe fontes de segurança.

A NISA atribuiu estes ataques ao grupo Al Shabab, que intensificou sua campanha de terror durante o Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos.

Os três ataques aconteceram em um curto intervalo de tempo durante a tarde de hoje.

No Wehelie, que é um recinto popular entre a classe política da Somália, aconteceram duas grandes explosões pouco depois das 18h locais (12h de Brasília), quando se encerrava o jejum diário do Ramadã.

Após as explosões, um grupo de homens armados conseguiu entrar no edifício.

A segunda ação terrorista foi dirigida contra o Hotel Siyad, que fica próximo do palácio presidencial, conhecido como Vila Somália e também muito popular entre a classe política somali.

A NISA informou que as forças somalis também "puseram fim" ao ataque contra o Siyad e acrescentou que as únicas vítimas estão entre os jihadistas.

O porta-voz do Al Shabab, Abu Muscab, reivindicou a autoria do ataque ao afirmar que os "mujahedins entraram ao mesmo tempo nos hotéis Wehelie e Siyad e mataram um grande número de policiais e políticos".

No entanto, esta informação ainda não foi confirmada por fontes oficiais.

Já a base da Amisom, que fica no norte da capital somali, também foi alvo de ataques, onde os terroristas fizeram vários disparos de morteiros.

O grupo terrorista Al Shabab, que aderiu formalmente à Al Qaeda em 2012, luta para instaurar um Estado islâmico de corte wahhabista na Somália.

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Mogadíscio - Pelo menos sete pessoas morreram nesta sexta-feira em ataques da milícia jihadista Al Shabab contra dois hotéis em Mogadíscio, a capital da Somália , informou a Agência Nacional de Inteligência e Segurança do país (NISA, sigla em inglês) e fontes policiais.

"A tentativa de ataque contra o Hotel Wehelie foi frustrada. A situação está sob controle", garantiu a NISA em seu perfil no Twitter.

Fontes policiais confirmaram para a Agência Efe que o número de mortos no ataque a este hotel foi de sete, mas os agentes não descartam que o mesmo possa aumentar.

Além do ataque contra o Wehelie, outro hotel da capital somali foi alvo dos terroristas, assim como a base da Amisom, a missão da União Africana no país, informaram à Efe fontes de segurança.

A NISA atribuiu estes ataques ao grupo Al Shabab, que intensificou sua campanha de terror durante o Ramadã, o mês sagrado dos muçulmanos.

Os três ataques aconteceram em um curto intervalo de tempo durante a tarde de hoje.

No Wehelie, que é um recinto popular entre a classe política da Somália, aconteceram duas grandes explosões pouco depois das 18h locais (12h de Brasília), quando se encerrava o jejum diário do Ramadã.

Após as explosões, um grupo de homens armados conseguiu entrar no edifício.

A segunda ação terrorista foi dirigida contra o Hotel Siyad, que fica próximo do palácio presidencial, conhecido como Vila Somália e também muito popular entre a classe política somali.

A NISA informou que as forças somalis também "puseram fim" ao ataque contra o Siyad e acrescentou que as únicas vítimas estão entre os jihadistas.

O porta-voz do Al Shabab, Abu Muscab, reivindicou a autoria do ataque ao afirmar que os "mujahedins entraram ao mesmo tempo nos hotéis Wehelie e Siyad e mataram um grande número de policiais e políticos".

No entanto, esta informação ainda não foi confirmada por fontes oficiais.

Já a base da Amisom, que fica no norte da capital somali, também foi alvo de ataques, onde os terroristas fizeram vários disparos de morteiros.

O grupo terrorista Al Shabab, que aderiu formalmente à Al Qaeda em 2012, luta para instaurar um Estado islâmico de corte wahhabista na Somália.

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