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Ataques de aviões não tripulados dos EUA deixam 9 mortos no Paquistão

Entre os mortos está um alto comandante de um grupo talibã

Avião não tripulado US Predator no hangar da base de Bagram, Afeganistão: os ataques eram até pouco tempo periódicos nesta região, fronteira com o Afeganistão e onde operam várias facções talibãs (Bonny Schoonakker/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2011 às 11h43.

Islamabad - Ao menos nove pessoas, entre elas um alto comandante de um grupo talibã, morreram nesta quinta-feira em dois ataques de aviões não tripulados dos Estados Unidos às áreas tribais paquistanesas que fazem fronteira com o Afeganistão.

O primeiro bombardeio atingiu a aldeia de Dande Darpakhel, no cinturão talibã paquistanês do Waziristão do Norte, e deixou de quatro e seis mortos, segundo fontes oficiais e de segurança citadas pelos canais locais.

Neste ataque, de acordo com a versão da emissora 'Dunya', um comandante da rede Haqqani morreu, a quem os EUA acusam de organizar atentados contra seus alvos no Afeganistão, como o perpetrado à embaixada americana em 13 de setembro.

Horas depois, outro avião sem piloto dos EUA lançou seus mísseis na região vizinha do Waziristão do Sul e matou três pessoas de outra aldeia.

Embora durante os últimos meses a frequência tenha diminuído, os ataques de aviões não tripulados norte-americanos eram até pouco tempo periódicos nesta região, fronteira com o Afeganistão e onde operam várias facções talibãs.

O alvo dos bombardeios são os líderes destes grupos armados, mas em algumas ocasiões matam também civis.

Os EUA agora pressionam o Paquistão para que tome distância da rede Haqqani e inclusive acusou em público seus serviços secretos (ISI) de darem cobertura a este grupo.

O governo do Paquistão redobrou suas críticas aos ataques de aviões não tripulados dos EUA após a morte do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, em maio ao norte de Islamabad por um comando americano, o que aumentou a tensão entre os países.

O enviado especial dos EUA ao Afeganistão e Paquistão, Marc Grossman, faz uma visita oficial nesta quinta-feira a Islamabad para reconduzir esta crise diplomática.

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Horas depois, outro avião sem piloto dos EUA lançou seus mísseis na região vizinha do Waziristão do Sul e matou três pessoas de outra aldeia.

Embora durante os últimos meses a frequência tenha diminuído, os ataques de aviões não tripulados norte-americanos eram até pouco tempo periódicos nesta região, fronteira com o Afeganistão e onde operam várias facções talibãs.

O alvo dos bombardeios são os líderes destes grupos armados, mas em algumas ocasiões matam também civis.

Os EUA agora pressionam o Paquistão para que tome distância da rede Haqqani e inclusive acusou em público seus serviços secretos (ISI) de darem cobertura a este grupo.

O governo do Paquistão redobrou suas críticas aos ataques de aviões não tripulados dos EUA após a morte do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, em maio ao norte de Islamabad por um comando americano, o que aumentou a tensão entre os países.

O enviado especial dos EUA ao Afeganistão e Paquistão, Marc Grossman, faz uma visita oficial nesta quinta-feira a Islamabad para reconduzir esta crise diplomática.

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