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Ataques aéreos não serão suficientes, diz Tony Blair

Ex-premiê disse que seria melhor se combate partisse dos mais próximos ao conflito, como forças iraquianas ou curdas, mas que isso pode não ser suficiente

Blair: diplomacia e trabalho humanitário não serão suficientes para combater grupos como EI, diz (Khaled Desouki/AFP/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2014 às 16h59.

Londres - As forças ocidentais devem estar preparadas para enviarem soldados que combatam militantes do grupo Estado Islâmico por terra, porque apenas os ataques aéreos não vão derrotar esses extremistas "fanáticos", afirmou o ex-primeiro ministro britânico Tony Blair nesta segunda-feira.

Em um texto publicado em seu site, o Faith Foundation, Blair disse que seria melhor se o combate por terra partisse daqueles mais próximos ao conflito, como as forças iraquianas ou curdas, mas que isso pode não ser suficiente.

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"Existem evidências reais de que, agora, os países no Oriente Médio estão preparados para lidarem com a responsabilidade e eu aceito completamente que não haja vontade de engajamento terrestre por conta do Ocidente", afirmou o ex-premiê.

"Mas nós não devemos descartar essa possibilidade no futuro, se for absolutamente necessária."

Os Estados Unidos e a França lançaram ataques aéreos no Iraque na esperança de enfraquecer os extremistas.

Para Blair, cujos últimos anos no gabinete foram marcados pela participação na guerra do Iraque, a diplomacia e o trabalho humanitário não serão suficientes para combater grupos como o Estado Islâmico.

"Porque o inimigo contra o qual lutamos é fanático, porque eles estão preparados para matar e morrer, não há solução que não envolva a força aplicada com a disposição para aceitar casualidades na execução do combate até o fim", ele escreveu.

Fonte: Associated Press.

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