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Ataque a MSF foi pedido por tropas do Afeganistão, dizem EUA

Bombardeio em hospital que matou pelo menos 22 pessoas no sábado foi realizado a mando de tropas do Afeganistão após serem atacadas por talibãs

Além dos 12 médicos e dez pacientes mortos, o ataque ao hospital do Médicos Sem Fronteiras no Afeganistão deixou 37 feridos (REUTERS/Medecins Sans Frontieres/Handout)
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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2015 às 15h41.

Washington - Os Estados Unidos afirmaram nesta segunda-feira que o bombardeio ao hospital dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), que matou pelo menos 22 pessoas no sábado, foi pedido por tropas do Afeganistão após serem atacadas por talibãs.

O comandante das forças americanas no Afeganistão , general John Campbell, afirmou que os afegãos estavam "recebendo tiros desde posições inimigas e pediram apoio aéreo dos EUA". Então, um ataque foi conduzido para "eliminar a ameaça talibã e acidentalmente atingiu vários civis".

Campbell disse em entrevista coletiva em Washington que as normas para operar no país com os aliados do governo não mudarão até que a investigação sobre o bombardeio ao hospital seja encerrada.

O governo dos EUA prometeu "uma investigação completa" para esclarecer o ocorrido na cidade afegã de Kunduz, onde estava o hospital da MSF bombardeado pelas forças aéreas americanas.

Além dos 12 médicos e dez pacientes mortos, o ataque deixou 37 feridos, 19 deles membros da MSF - cinco se encontram em estado crítico -, segundo balanço provisório divulgado pela organização.

O general responsável pelas operações dos EUA no Afeganistão esclareceu que o ataque foi realizado por um avião de combate "AC-130". Já a MSF chamou a ação de "crime de guerra".

"Se erros foram cometidos, os reconheceremos. Faremos com que os responsáveis paguem e tomaremos medidas para que equívocos não ocorram. Esperaremos os resultados da investigação e os divulgaremos", disse.

Campbell mudou a primeira versão do ataque, ao afirmar que não eram tropas americanas que pediram apoio aéreo por estar em perigo, mas sim os afegãos que estavam sob fogo inimigo.

O governo do Afeganistão garantiu que membros dos talibãs estavam escondidos no centro médico da MSF, algo negado categoricamente pela organização.

As forças afegãs tentaram, sem sucesso, retomar Kunduz, importante cidade do norte do Afeganistão, tomada em grande parte pelos talibãs na semana passada.

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Washington - Os Estados Unidos afirmaram nesta segunda-feira que o bombardeio ao hospital dos Médicos Sem Fronteiras (MSF), que matou pelo menos 22 pessoas no sábado, foi pedido por tropas do Afeganistão após serem atacadas por talibãs.

O comandante das forças americanas no Afeganistão , general John Campbell, afirmou que os afegãos estavam "recebendo tiros desde posições inimigas e pediram apoio aéreo dos EUA". Então, um ataque foi conduzido para "eliminar a ameaça talibã e acidentalmente atingiu vários civis".

Campbell disse em entrevista coletiva em Washington que as normas para operar no país com os aliados do governo não mudarão até que a investigação sobre o bombardeio ao hospital seja encerrada.

O governo dos EUA prometeu "uma investigação completa" para esclarecer o ocorrido na cidade afegã de Kunduz, onde estava o hospital da MSF bombardeado pelas forças aéreas americanas.

Além dos 12 médicos e dez pacientes mortos, o ataque deixou 37 feridos, 19 deles membros da MSF - cinco se encontram em estado crítico -, segundo balanço provisório divulgado pela organização.

O general responsável pelas operações dos EUA no Afeganistão esclareceu que o ataque foi realizado por um avião de combate "AC-130". Já a MSF chamou a ação de "crime de guerra".

"Se erros foram cometidos, os reconheceremos. Faremos com que os responsáveis paguem e tomaremos medidas para que equívocos não ocorram. Esperaremos os resultados da investigação e os divulgaremos", disse.

Campbell mudou a primeira versão do ataque, ao afirmar que não eram tropas americanas que pediram apoio aéreo por estar em perigo, mas sim os afegãos que estavam sob fogo inimigo.

O governo do Afeganistão garantiu que membros dos talibãs estavam escondidos no centro médico da MSF, algo negado categoricamente pela organização.

As forças afegãs tentaram, sem sucesso, retomar Kunduz, importante cidade do norte do Afeganistão, tomada em grande parte pelos talibãs na semana passada.

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