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As maiores bombas de concreto do mundo chegam a Fukushima

Além de bombear concreto, máquinas também podem derramar água

Usina de Fukushima: máquinas são controladas de uma distância de 2 quilômetros (Jiji Press/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2011 às 16h39.

Washington - Duas das três maiores bombas para concreto existentes no mundo, fabricadas por uma empresa alemã, que já interveio no sítio de Chernobyl, chegam na próxima semana ao Japão, para serem usadas na central nuclear acidentada de Fukushima.

A informação foi dada nesta sexta-feira à AFP por Kelly Blickle, porta-voz da filial americana da empresa alemã Putzmeister.

As máquinas, armadas com um braço flexível, capaz de se elevar a 70 metros para derramar água ou cimento nos reatores, serão enviadas num avião cargueiro Antonov.

"Nossas máquinas foram concebidas para bombear concreto, mas podem, também, derramar água - uma das vantagens de nossos equipamentos", explicou a sra. Blickle.

Na usina de Fukushima, uma bomba deste tipo já está em ação e o governo japonês espera outras a serem enviadas pela empresa alemã com sede em Aichtal, perto de Stuttgart. Com isto, serão sete as máquinas em operação.

Estes braços gigantescos equipados de bombas, montados em caminhões, pesam 80 toneladas e são telecomandados a partir de uma distância de 2 km.

"Os equipamentos da Putzmeister já foram usados em situações precedentes de crises", lembrou a empresa em comunicado. "Em 1986, durante o trágico acidente de Chernobyl, ajudamos a restabelecer a segurança em torno do reator 4 da central". Na época foram usadas "onze bombas de concreto", precisou o grupo.

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As máquinas, armadas com um braço flexível, capaz de se elevar a 70 metros para derramar água ou cimento nos reatores, serão enviadas num avião cargueiro Antonov.

"Nossas máquinas foram concebidas para bombear concreto, mas podem, também, derramar água - uma das vantagens de nossos equipamentos", explicou a sra. Blickle.

Na usina de Fukushima, uma bomba deste tipo já está em ação e o governo japonês espera outras a serem enviadas pela empresa alemã com sede em Aichtal, perto de Stuttgart. Com isto, serão sete as máquinas em operação.

Estes braços gigantescos equipados de bombas, montados em caminhões, pesam 80 toneladas e são telecomandados a partir de uma distância de 2 km.

"Os equipamentos da Putzmeister já foram usados em situações precedentes de crises", lembrou a empresa em comunicado. "Em 1986, durante o trágico acidente de Chernobyl, ajudamos a restabelecer a segurança em torno do reator 4 da central". Na época foram usadas "onze bombas de concreto", precisou o grupo.

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