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As 50 cidades mais violentas do mundo (o Brasil tem 10 na lista)

O ranking anual é elaborado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal

Polícia: o Brasil diminuiu o número de cidades entre as mais violentas do mundo (Ajax9/Getty Images)
Gilson Garrett Jr.

Repórter de Lifestyle

Publicado em 27 de março de 2023 às 17h33.

Última atualização em 27 de março de 2023 às 18h07.

A cidade com mais insegurança no planeta é Colima, no México, com uma taxa de 181,94 mortes violentas por 100 mil habitantes, segundo o ranking elaborado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal. Os dados se referem ao ano de 2022 e levam em conta a taxa de homicídios por 100 mil habitantes.

Em 2021, a também mexicana Zamora estava em primeiro lugar — nesta edição está em segundo. O México tem 17 municípios no ranking, e o Brasil vem em segundo lugar com dez. Estados Unidos tem sete cidades na lista, e a Colômbia tem seis entre as mais violentas do mundo.

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"A situação das cidades do México é resultado de políticas fracassadas aplicadas desde a virada do século, que tem consistido em tolerar a violência de grupos criminosos e a existência de milícias privadas, que desafiam o monopólio do Estado sobre a segurança pública", diz o relatório da ONG.

As 10 cidades mais violentas do Brasil

O Brasil tem dez das 50 cidades mais violentas do mundo. Mossoró, no Rio Grande do Norte tem a pior taxa de homicídios por 100 mil habitantes do país (63,21) e ocupa a 11ª posição na lista mundial.

O Brasil diminuiu o número de cidades entre as mais violentas do mundo. No último ranking, 11 municípios apareciam na lista, sendo Feira de Santana, na Bahia, a que estava em primeiro lugar—agora está em quarto. Na análise feita pela ONG mexicana, as cidades brasileiras diminuíram a taxa média de mortes por 100 mil habitantes entre 2021 e 2022.

"Os países que seguiram políticas públicas não acomodando-se aos criminosos houve um progresso notável. O Brasil tem cada vez menos cidades na lista e com taxas mais baixas", afirma o relatório de análise da ONG.

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