As 10 melhores cidades do mundo em 2011
Estudo da consultoria Knight Frank em parceria com o banco Citi aponta Nova York como a que reúne as melhores condições de vida
Da Redação
Publicado em 11 de maio de 2011 às 06h36.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h34.
São Paulo - Um estudo publicado pela consultoria britânica Knight Frank, em parceria com o banco Citi, mostra quais são as melhores cidades do mundo em 2011. A campeã do ano não surpreende: Nova York é citada como a metrópole que, no geral, oferece as melhores oportunidades de vida para seus cidadãos. Criado em 2008, o índice de prosperidade da Knight Frank avalia as cidades com base em critérios econômicos, políticos e sociais. São levadas em conta características como infraestrutura, relevância no cenário internacional, perspectivas de crescimento econômico e nível de bem-estar social dos habitantes. Junto com Nova York estão entre as 10 primeiras outras cidades cuja presença é obrigatória em índices como este: Londres, Paris, Tóquio e Berlim. Mas também começam a aparecer cidades com perspectivas otimistas para os próximos anos, como Pequim, Singapura e Toronto. Estas últimas, a cada ano deixam de ser apenas figurantes regionais e começam a ganhar papéis de destaque na conjuntura global. Embora não figurem entre as 20 melhores, as cidades brasileiras também não ficam de fora do ranking. São Paulo ocupa a 25ª colocação, e chama a atenção por seu desenvolvimento econômico. O Rio de Janeiro também aparece, em 36º lugar, tendo como melhor dos indicadores o da qualidade de vida (25º melhor dentre 40 cidades).
São Paulo - Ela sempre estará presente entre as melhores colocadas em rankings de cidades, qualquer que seja o critério. No estudo da Knight Frank, Nova York encabeça a lista como a melhor cidade do mundo na atualidade. Segundo a pesquisa, a cidade se destaca principalmente pelo estilo de vida que oferece a seus moradores. Tecnologia, variedade cultural, esportes, infraestrutura de turismo, áreas verdes, tudo convive no mesmo espaço e de forma equilibrada. Por outro lado, em alguns indicadores a cidade mostra seus pontos fracos. Nova York é uma cidade populosa, e densamente povoada, o que traz problemas principalmente nas áreas de habitação e trânsito - um dos mais carregados do mundo.
São Paulo - A capital da Inglaterra é a segunda melhor cidade do mundo, de acordo com o ranking da Knight Frank de 2011. Sua marca registrada é o fato de ser uma metrópole global, capaz de influenciar não apenas suas vizinhas europeias, mas cidades do mundo todo. O estudo diz que a boa colocação de Londres no ranking pode franzir algumas sobrancelhas. "Contudo, chegar à estação de St. Pancras remodelada ou ao terminal 5 do aeroporto de Heathrow mostra que a cidade investiu em infraestrutura nos últimos anos. Boa parte destas mudanças foram pensadas com a motivação das Olimpíadas, que serão sediadas pela capital em 2012.
São Paulo - Em terceiro lugar no ranking geral, Paris aparece como a cidade com a melhor qualidade de vida dentre todas as pesquisadas pela Knight Frank. A capital francesa tem bons indicadores também de atividade econômica, produção de conhecimento e influência internacional. Ela perde influência, entretanto, quando o critério é poder político no cenário global. Neste aspecto, as perspectivas para Paris nos próximos 10 anos não são das mais otimistas. A pesquisa mostra que, da atual segunda posição, a cidade deve cair para o nono lugar na lista das melhores cidades em 2020.
São Paulo - A colocação de Tóquio no ranking é mais em função do prestígio que a cidade conquistou nas últimas décadas do que pelos méritos atuais. A capital japonesa ainda é vista como a quarta melhor cidade do mundo, segundo o estudo da Knight Frank. Apesar de ser um centro de importância já consolidada na Ásia, Tóquio corre o risco de ter sua importância relativa diminuída, frente ao crescimento de Pequim, capital chinesa. Atualmente a cidade ainda está entre as três melhores do mundo no que diz respeito à atividade econômica, à influência internacional e à qualidade de vida.
São Paulo - Bruxelas é a quinta melhor cidade do mundo, de acordo com o ranking da Kinght Frank. A capital belga subiu uma posição com relação ao estudo realizado em 2010. A cidade não aparece bem colocada em muitos rankings, apesar do bom resultado geral. Sua melhor colocação é um terceiro lugar na lista de cidades que têm maior influência e poder político.
São Paulo - A sétima melhor cidade do mundo em 2011 é Cingapura, de acordo com o estudo da Kinght Frank, em parceria com o Citi. Ela começa a despontar no cenário internacional por causa de sua capacidade em influenciar outras potências regionais, e pelo poder econômico e militar que vem acumulando ao longo dos anos. Assim como no caso de Tóquio, Cingapura é ameaçada apenas pela sombra de Pequim, cidade cada vez mais influente pelo tamanho, e pela força de seu crescimento econômico.
São Paulo - "Estrela nascente" é o termo usado no estudo da Knight Frank para falar de Pequim. A cidade chinesa que já se aproxima de 20 milhões de habitantes impressiona pelo tamanho do mercado interno e todo o potencial que isto representa. É a oitava melhor cidade do mundo, de acordo com a pesquisa. Por causa do vigoroso crescimento econômico chinês e de sua gradual abertura para os mercados ocidentais, a cidade deve subir posições no ranking nos próximos anos. Em 2020, de acordo com o estudo, as características políticas, econômicas e sociais de Pequim devem fazer dela a quarta melhor do mundo.
São Paulo - Há 25 anos Toronto era considerada uma cidade pequena. Hoje em dia, ela é um importante centro regional no Canadá, e foi avaliada como a nona melhor do mundo pelo estudo da Knight Frank. Suas melhores características são o valioso capital intelectual e o potencial de inovação, bem como o setor de saúde e a segurança pública. Outro atrativo de Toronto é o bem-estar socioeconômico de seus habitantes, indicador com um dos melhores desempenhos do ranking.
São Paulo - Fechando a lista das 10 melhores cidades do mundo está Berlim. A capital alemã tem o segundo melhor índice de qualidade de vida, perdendo apenas para Paris. Apesar de ter caído em outras categorias, a cidade continua se destacando pela influência internacional.
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