Argentina tem inflação de 2,2% em janeiro, a menor em quatro anos e meio
Analistas esperam uma inflação de 23,2% para o ano inteiro; a Casa Rosada está mais otimista


Repórter
Publicado em 13 de fevereiro de 2025 às 16h37.
Última atualização em 13 de fevereiro de 2025 às 16h37.
A inflação em janeiro na Argentina continuou mostrando uma desaceleração nos preços. O IPC do primeiro mês do ano foi de 2,2%, o menor em quatro anos e meio, quando o país estava paralisado pela pandemia. Os dados foram divulgados nesta quinta, 13, pelo Indec, o IBGE dos argentinos.
O aumento anual de preços foi de 84,5%, o menor desde 2022. A inflação subjacente, que não considera aumentos sazonais ou regulados, apresentou alta de 2,4%. Os preços sazonais variaram apenas 0,4%, enquanto os preços regulados avançaram 2,6%, segundo informações do La Nacion.
Menor índice sob Milei
Em julho de 2020 a Argentina registrou uma inflação de 1,9%, isso em plena quarentena do governo de Alberto Fernández e com controle de preços estabelecidos pelo Ministério do Comércio. Os 2,2% registrados em janeiro foi o menor índice de preços desde queJavier Mileichegou à Casa Rosada (em novembro, havia chegado a 2,4%, enquanto no mês passado foi de 2,7%).
A Pesquisa de Expectativas de Mercado (REM) publicada pelo Banco Central (uma espécie de Boletim Focus) estimou um aumento de preços de 2,3% para este mês. Segundo analistas, o índice estaria em torno de 2% em fevereiro e março, e a partir de abril poderia chegar a 1%.
O REM projetou uma inflação de 23,2% para 2025. Nesse caso, o governo Milei foi mais otimista que o mercado, tendo projetado uma alta de preços na casa dos 18% para o ano inteiro. Trata-se de uma desaceleração brutal, considerando que o último ano do governo Fernández teve um aumento de 211,4%, o maior em mais de três décadas. O primeiro ano de Milei na Casa Rosada, com seu "plano motosserra", terminou com 117,8% de inflação oficial.
Greve de funcionários públicos da Argentina

2 /5Membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), participam de greve, nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei(Membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), participam de greve, nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei)

3 /5Membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), participam de greve, nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei(Membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), participam de greve, nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei)

4 /5Um grupo de pessoas enfrenta a Polícia durante uma marcha de membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei.(Um grupo de pessoas enfrenta a Polícia durante uma marcha de membros da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), nesta terça-feira, em Buenos Aires (Argentina). Os funcionários públicos na Argentina iniciaram uma greve de 36 horas com uma marcha do Obelisco de Buenos Aires até o Ministério da Desregulamentação e Transformação do Estado para protestar contra os baixos salários, demissões e políticas de cortes levadas a cabo pelo governo de Javier Milei)
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