Argentina: Milei afirma que viajará para os EUA e Israel antes de tomar posse
Milei disse ainda que a parceria com os americanos é fundamental para a Argentina
Repórter de Brasil e Economia
Publicado em 20 de novembro de 2023 às 15h40.
Última atualização em 20 de novembro de 2023 às 16h14.
O presidente eleito da Argentina, Javier Milei , afirmou nesta segunda-feira, 20, que viajará para os Estados Unidos e Israel antes de tomar posse em 10 de dezembro. “A viagem aos Estados Unidos e a Israel tem uma conotação mais espiritual do que outras características”, disse em entrevista à Rádio Mitre nesta manhã, e detalhou que visitará seus “amigos rabinos” em Miami e Nova York.
Milei disse ainda que a parceria com os americanos é fundamental para a Argentina. O governo Biden saudou a vitória do deputado na disputa presidencial em comunicado divulgado pelosecretário de Estado Antony Blinken.
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“Esperamos continuar a desenvolver a nossa forte relação bilateral com base no nosso compromisso partilhado com os direitos humanos, os valores democráticos e a transparência", escreveu Blinken.Durante a campanha, o ultraliberal visitou os EUA, onde membros de sua equipe econômica se encontraram com investidores.
O ultraliberal detalhou que primeiro viajará aos EUA, e de lá embarcará para Israel, país que está em guerra com o grupo terrorista Hamas. Após a vitória do político da La Libertad Avanza, o ministro das relações exteriores de Israel, Eli Cohen, parabenizou o presidente eleito e o convidou para inaugurar a embaixada da Argentina em Jerusalém.
Relação de Milei com o Brasil
As relações exteriores deve ser um ponto de atenção do futuro governo Milei. Apesar de defender a abertura da Argentina para o mundo, o político disse repetidas vezes que não quer se relacionar com países que considera "comunista", como Brasil, China e Rússia, alguns dos principais parceiros comerciais do país.
Como mostrou a EXAME, o governo brasileiro deve observarquatro sinais após a eleição na Argentina: o comportamento de Milei após assumir o cargo (se seguirá ou não com a retórica inflamada de campanha), a base de apoio do novo presidente no Congresso, a interação com a elite empresarial argentina e a relação com a China.