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Argentina já soma 515 condenados por crimes na ditadura

Segundo o relatório do Ministério da Justiça publicado pela Agência "Télam", entre os 515 condenados há 30 mulheres

Membros da equipe argentina de Antropologia Forense trabalham em antigo centro de detenção clandestino durante ditadura militar, em 14 de dezembro de 2011 (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 19h07.

Buenos Aires - Com as 130 pessoas que receberam condenação de 2013, o total de setenciados na Argentina por crimes durante a ditadura (1976-1983) subiu para 515, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais.

Segundo o relatório do Ministério da Justiça publicado pela Agência "Télam", entre os 515 condenados há 30 mulheres, que em sua maioria foram acusados de roubos de bebês durante a ditadura.

Embora muitas já tinham sentenças em causas finalizadas em anos anteriores, 2013 se destaca porque, desde a reativação em 2003 dos juízos, este foi o ano no qual mais repressores foram condenados pela primeira vez.

Entre os julgamentos concluídos em 2013 está uma causa na província de Tucumán (noroeste), que terminou em 13 de dezembro passado com 37 policiais, militares e civis condenados.

O mesmo aconteceu na província de Chaco (norte) e Mendoza (oeste), julgamento no qual houve uma dezena de sentenciados da polícia provincial, o Exército e a Força Aérea.

Além disso, nestes julgamentos maciços houve sentença tanto para as cúpula militares e policiais como para acusados com menor categoria.

Durante 2014 continuarão nove julgamentos iniciados neste ano, como a causa pelo crime do bispo da província argentina de La Rioja (noroeste), Enrique Angelelli e o julgamento pelo Plano Condor, como foi denominada a coordenação repressiva entre as distintas ditaduras do Cone Sul da América.

Além disso, já há uma dezena de julgamentos orais programados para o próximo ano, alguns dos quais terão lugar nas províncias de Buenos Aires, Tucumán, Mendoza e Santa Fé.

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Segundo o relatório do Ministério da Justiça publicado pela Agência "Télam", entre os 515 condenados há 30 mulheres, que em sua maioria foram acusados de roubos de bebês durante a ditadura.

Embora muitas já tinham sentenças em causas finalizadas em anos anteriores, 2013 se destaca porque, desde a reativação em 2003 dos juízos, este foi o ano no qual mais repressores foram condenados pela primeira vez.

Entre os julgamentos concluídos em 2013 está uma causa na província de Tucumán (noroeste), que terminou em 13 de dezembro passado com 37 policiais, militares e civis condenados.

O mesmo aconteceu na província de Chaco (norte) e Mendoza (oeste), julgamento no qual houve uma dezena de sentenciados da polícia provincial, o Exército e a Força Aérea.

Além disso, nestes julgamentos maciços houve sentença tanto para as cúpula militares e policiais como para acusados com menor categoria.

Durante 2014 continuarão nove julgamentos iniciados neste ano, como a causa pelo crime do bispo da província argentina de La Rioja (noroeste), Enrique Angelelli e o julgamento pelo Plano Condor, como foi denominada a coordenação repressiva entre as distintas ditaduras do Cone Sul da América.

Além disso, já há uma dezena de julgamentos orais programados para o próximo ano, alguns dos quais terão lugar nas províncias de Buenos Aires, Tucumán, Mendoza e Santa Fé.

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