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Argentina contabiliza destaques: Maradona, Messi, Papa...

Sob o lema "nós argentinos dominamos o mundo", eles também contabilizaram como vitórias nacionais a futura rainha Máxima da Holanda e o cantor Carlos Gardel

Diego Maradona em Nápoles: "o Deus do futebol é argentino e agora o Papa também é argentino, uma coisa que deixa seu país feliz", disse referindo-se a si mesmo (Carlo Hermann/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2013 às 13h39.

Buenos Aires - O número de argentinos elevados ao santuário popular nacional aumentou na quinta-feira com a eleição do papa Francisco , que se uniu aos jogadores de futebol Diego Maradona e Lionel Messi, à futura rainha Máxima da Holanda e ao cantor Carlos Gardel.

Sob o lema "nós argentinos dominamos o mundo", se sucediam no twitter as mensagens sobre as personalidades do país: "Papa, Rainha, Messi, Maradona, Caruso Lombardi, Borges, Gardel. E a lista prossegue", afirmava um deles.

"O Deus do futebol é argentino e agora o Papa também é argentino, uma coisa que deixa seu país feliz", disse Diego Armando Maradona referindo-se a si mesmo, em declarações divulgadas pelo jornal La Nación.

Maradona marcou um gol contra a Inglaterra com a mão no Mundial do México-1986, que, segundo explicou no momento, ocorreu por intercessão divina: foi a mão de Deus.

"A outra mão de Deus", afirmava na primeira página o jornal esportivo Olé sobre a eleição de Bergoglio, torcedor do histórico e popular clube San Lorenzo, fundado em 1908 por um sacerdote.

"Viva o Papa, viva a Argentina! Deus está conosco", exclamou em sua conta no Twitter a atriz e animadora de televisão Susana Giménez.


Alguns argentinos agora acreditam que está mais próxima a reconquista das Ilhas Malvinas - inglesas desde 1833 e reivindicadas por Buenos Aires - ou a vitória no Mundial de futebol do Brasil-2014 por contarem com o papa Francisco em Roma.

"Com D10S, o Messias e o Papa, que os brasucas se preparem porque em 2014 levaremos a Copa", dizia no Twitter o comentarista Jacobo Winograd (@JacoWinograd), referindo-se novamente a Maradona e a Messi.

A rivalidade futebolística entre brasileiros e argentinos se transferiu ao conclave no Vaticano porque o cardeal brasileiro Odilo Scherer havia sido muito mais cotado para se tornar o próximo Papa do que Bergoglio.

"Vamos pelas Malvinas, caralho!", exigia @Ema_digioia. Em Londres a eleição do papa Francisco também foi relacionada às ilhas em disputa. Os jornais The Sun e The Times lembravam que o atual Sumo Pontífice defendeu a soberania argentina sobre estes territórios do Atlântico Sul.

Também havia autocrítica: "um país que tem tudo para estar por cima afunda, ao que parece, sem remédio. E é capaz de produzir um Papa. Paradoxos de nossa Argentina", escreveu um leitor do La Nación, Juan Carlos Sorondo.

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Buenos Aires - O número de argentinos elevados ao santuário popular nacional aumentou na quinta-feira com a eleição do papa Francisco , que se uniu aos jogadores de futebol Diego Maradona e Lionel Messi, à futura rainha Máxima da Holanda e ao cantor Carlos Gardel.

Sob o lema "nós argentinos dominamos o mundo", se sucediam no twitter as mensagens sobre as personalidades do país: "Papa, Rainha, Messi, Maradona, Caruso Lombardi, Borges, Gardel. E a lista prossegue", afirmava um deles.

"O Deus do futebol é argentino e agora o Papa também é argentino, uma coisa que deixa seu país feliz", disse Diego Armando Maradona referindo-se a si mesmo, em declarações divulgadas pelo jornal La Nación.

Maradona marcou um gol contra a Inglaterra com a mão no Mundial do México-1986, que, segundo explicou no momento, ocorreu por intercessão divina: foi a mão de Deus.

"A outra mão de Deus", afirmava na primeira página o jornal esportivo Olé sobre a eleição de Bergoglio, torcedor do histórico e popular clube San Lorenzo, fundado em 1908 por um sacerdote.

"Viva o Papa, viva a Argentina! Deus está conosco", exclamou em sua conta no Twitter a atriz e animadora de televisão Susana Giménez.


Alguns argentinos agora acreditam que está mais próxima a reconquista das Ilhas Malvinas - inglesas desde 1833 e reivindicadas por Buenos Aires - ou a vitória no Mundial de futebol do Brasil-2014 por contarem com o papa Francisco em Roma.

"Com D10S, o Messias e o Papa, que os brasucas se preparem porque em 2014 levaremos a Copa", dizia no Twitter o comentarista Jacobo Winograd (@JacoWinograd), referindo-se novamente a Maradona e a Messi.

A rivalidade futebolística entre brasileiros e argentinos se transferiu ao conclave no Vaticano porque o cardeal brasileiro Odilo Scherer havia sido muito mais cotado para se tornar o próximo Papa do que Bergoglio.

"Vamos pelas Malvinas, caralho!", exigia @Ema_digioia. Em Londres a eleição do papa Francisco também foi relacionada às ilhas em disputa. Os jornais The Sun e The Times lembravam que o atual Sumo Pontífice defendeu a soberania argentina sobre estes territórios do Atlântico Sul.

Também havia autocrítica: "um país que tem tudo para estar por cima afunda, ao que parece, sem remédio. E é capaz de produzir um Papa. Paradoxos de nossa Argentina", escreveu um leitor do La Nación, Juan Carlos Sorondo.

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