Mundo

Argélia comemora 50º aniversário da independência

A primeira comemoração aconteceu na noite de quinta-feira, com a apresentação de uma comédia musical perto de Argel e o lançamento de fogos de artifício

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 17h09.

Argel - A Argélia lançou nesta quinta-feira uma série de celebrações para marcar o 50º aniversário de sua independência da França, que serão realizadas até 5 de julho de 2013.

A primeira comemoração aconteceu na noite de quinta-feira, com a apresentação de uma comédia musical perto de Argel e o lançamento de fogos de artifício em várias partes do país.

O presidente argelino, Abdelaziz Bouteflika, compareceu ao monumento aos mártires para homenagear centenas de milhares de combatentes que lutaram contra a ocupação francesa.

Jovens já participavam há dias de concertos organizados em todo o país, que vararam a madrugada. Apesar do índice de desemprego de 20%, os jovens, que representam dois terços da população argelina, mostram abertamente sua alegria com a data, em ruas iluminadas e decoradas com centenas de bandeiras.

Em 1º de julho de 1962, houve um referendo sobre a independência, em que 5.990.000 argelinos se pronunciaram a favor do "sim", e 16.400 pelo "não".

Um cessar-fogo foi decretado em 19 de março, após sete anos e quatro meses de um conflito que a França não chamava de guerra. Segundo Argel, 1,5 milhão de argelinos morreram nos combates.

A independência foi proclamada em 3 de julho, após 132 anos de presença francesa na Argélia. Mas os argelinos preferiram comemorá-la em 5 de julho, mesmo dia em que o governador de Argel, Husein, capitulou, em 5 de julho de 1830, deixando a capital para o marechal francês Bourmont.

Ahmed Ben Bella, primeiro chefe de Estado da Argélia independente, havia sido libertado meses antes, após a assinatura, em 18 de março de 1962, dos Acordos de Evian, entre representantes franceses e do governo provisório da república argelina, liderados por Krim Belkacem, coronel do Exército de Libertação Nacional.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaArgéliaPolítica

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia