Arábia Saudita emitirá identidade de mulheres divorciadas
A imprensa informou que 28% dos casamentos no reino saudita terminam em divórcio e que 65% dos processos judiciais versam sobre questões familiares
Da Redação
Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 16h11.
As mulheres divorciadas e as viúvas na Arábia Saudita terão seus próprios documentos de identidade, permitindo-lhes ser independentes dos homens - informou nesta quinta-feira a imprensa local.
Ainda não se sabe quando entrará em vigor a medida, que vai permitir às mulheres fazerem coisas como matricular seus filhos na escola ou realizar trâmites administrativos, explicou a imprensa.
Sem seu próprio documento de identidade, uma mulher divorciada necessita da autorização de seu ex-marido ou, caso seja impossível, uma ordem de um tribunal para poder realizar tais trâmites, lembrou o jornal Arab News.
A imprensa informou que 28% dos casamentos no reino saudita terminam em divórcio e que 65% dos processos judiciais versam sobre questões familiares.
Na Arábia Saudita, os homens têm o direito de contrair matrimônio com até quatro mulheres.
As mulheres estão submetidas a uma série de restrições no reinado ultraconservador, que aplica uma rigorosa versão do Islã, o único país no mundo onde as mulheres não podem dirigir.
A Arábia Saudita proíbe as mulheres de ficarem no mesmo local que uma pessoa do sexo oposto caso não estejam acompanhadas por familiares e não podem ir para a rua se não estiverem cobertas da cabeça aos pés. Além disso, não podem trabalhar, casar ou viajar sem a autorização de um homem de sua família ou maridos.
Nos últimos anos um lento processo para melhorar a situação das mulheres tem ocorrido no país.
Nesta semana, mais de 900 mulheres sauditas participaram da campanha pela disputa das eleições municipais - próximo 12 de dezembro. Essa será a primeira vez em que as mulheres poderão votar e ser candidatas.
As mulheres divorciadas e as viúvas na Arábia Saudita terão seus próprios documentos de identidade, permitindo-lhes ser independentes dos homens - informou nesta quinta-feira a imprensa local.
Ainda não se sabe quando entrará em vigor a medida, que vai permitir às mulheres fazerem coisas como matricular seus filhos na escola ou realizar trâmites administrativos, explicou a imprensa.
Sem seu próprio documento de identidade, uma mulher divorciada necessita da autorização de seu ex-marido ou, caso seja impossível, uma ordem de um tribunal para poder realizar tais trâmites, lembrou o jornal Arab News.
A imprensa informou que 28% dos casamentos no reino saudita terminam em divórcio e que 65% dos processos judiciais versam sobre questões familiares.
Na Arábia Saudita, os homens têm o direito de contrair matrimônio com até quatro mulheres.
As mulheres estão submetidas a uma série de restrições no reinado ultraconservador, que aplica uma rigorosa versão do Islã, o único país no mundo onde as mulheres não podem dirigir.
A Arábia Saudita proíbe as mulheres de ficarem no mesmo local que uma pessoa do sexo oposto caso não estejam acompanhadas por familiares e não podem ir para a rua se não estiverem cobertas da cabeça aos pés. Além disso, não podem trabalhar, casar ou viajar sem a autorização de um homem de sua família ou maridos.
Nos últimos anos um lento processo para melhorar a situação das mulheres tem ocorrido no país.
Nesta semana, mais de 900 mulheres sauditas participaram da campanha pela disputa das eleições municipais - próximo 12 de dezembro. Essa será a primeira vez em que as mulheres poderão votar e ser candidatas.