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Ar que mata – o impacto da poluição na saúde mundial em números

As fontes de poluição variam, mas seus efeitos são os mesmos: a cada ano, são mais de 4 milhões de mortes no mundo

Mãe e bebê usam máscaras de proteção contra a poluição em Pequim, na China (Kevin Frayer/Getty Images)

Mãe e bebê usam máscaras de proteção contra a poluição em Pequim, na China (Kevin Frayer/Getty Images)

Ana Laura Prado

Ana Laura Prado

Publicado em 12 de março de 2017 às 08h05.

Última atualização em 12 de março de 2017 às 08h05.

São Paulo – Talvez você nem perceba, mas são altas as chances de você estar respirando um ar poluído neste exato momento. Nove em cada 10 pessoas do mundo vivem em áreas com concentrações perigosas de poluentes atmosféricos.

Embora nem sempre perceptível a olho nu, a má qualidade do ar pode ser fatal: a cada ano, ela mata mais de 4 milhões de pessoas no mundo.

Os dados são da edição 2017 do relatório State of Global Air, produzido pela organização de pesquisa independente Health Effects Institute e pelo Institute for Health Metrics and Evaluation, centro de pesquisa da Universidade de Washington.

Com base nos registros de saúde mais recentes, referentes a 2015, o estudo avalia a proporção e os impactos da poluição sobre a saúde da população mundial e calcula os anos “desperdiçados” pelas doenças e mortes associadas ela.

Para se ter uma ideia, a má qualidade do ar confiscou 103 milhões de anos de vida saudável ao longo de 2015 apenas.

As causas da poluição variam de região para região, mas em geral derivam das emissões de fábricas, queima de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, da frota de veículos, e até mesmo das condições topográficas.

Independentemente de sua origem, a poluição não encontra barreiras. É aí que mora o perigo.

Veja a seguir os principais dados apresentados no relatório.

Infográfico com dados mundiais da poluição do ar

- (Health Effects Institute / Institute for Health Metrics and Evaluation/Site Exame)

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