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Hamas adverte que baixou as armas 'temporariamente'

''No final nos impusemos, lhes forçamos a aceitar esta trégua com as condições palestinas, as condições de Gaza e da resistência'', reiterou porta-voz

A prova que ''a ocupação israelense perdeu esta guerra'' é que não conseguiu consumar ''seu plano de destruir Gaza e de acabar com o Hamas e com a resistência'' (©AFP / Hazem Bader)
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Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 19h00.

Gaza - O Hamas considera a trégua uma vitória clara de seu movimento e das demais facções palestinas, mas adverte que só baixou as armas temporariamente e está disposto a levantá-las de novo se Israel voltar a atacar.

''Esta trégua segue as condições impostas pela resistência e estabelecidas pelos mediadores egípcios. Se a ocupação (Israel) realizar uma escalada (de violência) ou um assassinato contra Gaza, nos defenderemos, porque a trégua exige o fim todas as agressões contra Gaza'', declarou nesta quinta-feira à Agência Efe o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum.

''É uma grande vitória para os palestinos, para Gaza e para a resistência'', acrescentou o porta-voz, destacando que o movimento islamita demonstrou que ''defende os civis e o povo por todos os meios contra a ocupação''.

''No final nos impusemos, lhes forçamos a aceitar esta trégua com as condições palestinas, as condições de Gaza e da resistência'', reiterou.

Perguntado pelo saldo de mortos, 164 do lado palestino e seis do israelense, Barhum assegurou que ''não se pode medir a vitória pela quantidade de sangue, mas pelas condições conseguidas pela resistência que forçou a ocupação (israelense) a acabar com os assassinatos dos líderes e dos palestinos de Gaza''.

A prova que ''a ocupação israelense perdeu esta guerra'' é que não conseguiu consumar ''seu plano de destruir Gaza e de acabar com o Hamas e com a resistência''.

O porta-voz do governo do Hamas em Gaza, Sami Abu Zuhri, também ressaltou à Efe o ''triunfo palestino'' neste enfrentamento e considerou que a trégua ''é uma vitória para o povo e as facções'', que conseguiram ''responder aos ataques dos israelenses e atacar à ocupação no centro de suas cidades''.


Ambos membros do movimento islamita consideram que este êxito facilitará a reconciliação entre as duas principais facções palestinas, a nacionalista Fatah (que governa na Cisjordânia) e o Hamas (em Gaza).

Conseguir um acordo de unidade ''é a estratégia do Hamas, mas até agora, infelizmente, o presidente (Mahmoud) Abbas e o Fatah na Cisjordânia detinham a maioria de membros e seguidores do Hamas. Até agora o Fatah não estava preparado para a reconciliação'', alegou Barhum.

''Nós estamos prontos para reconciliar-nos a qualquer momento, mas de acordo com o programa da resistência e não de acordo com o programa das negociações, porque as negociações supõem a destruição de todos os direitos e interesses dos palestinos'', comentou.

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''É uma grande vitória para os palestinos, para Gaza e para a resistência'', acrescentou o porta-voz, destacando que o movimento islamita demonstrou que ''defende os civis e o povo por todos os meios contra a ocupação''.

''No final nos impusemos, lhes forçamos a aceitar esta trégua com as condições palestinas, as condições de Gaza e da resistência'', reiterou.

Perguntado pelo saldo de mortos, 164 do lado palestino e seis do israelense, Barhum assegurou que ''não se pode medir a vitória pela quantidade de sangue, mas pelas condições conseguidas pela resistência que forçou a ocupação (israelense) a acabar com os assassinatos dos líderes e dos palestinos de Gaza''.

A prova que ''a ocupação israelense perdeu esta guerra'' é que não conseguiu consumar ''seu plano de destruir Gaza e de acabar com o Hamas e com a resistência''.

O porta-voz do governo do Hamas em Gaza, Sami Abu Zuhri, também ressaltou à Efe o ''triunfo palestino'' neste enfrentamento e considerou que a trégua ''é uma vitória para o povo e as facções'', que conseguiram ''responder aos ataques dos israelenses e atacar à ocupação no centro de suas cidades''.


Ambos membros do movimento islamita consideram que este êxito facilitará a reconciliação entre as duas principais facções palestinas, a nacionalista Fatah (que governa na Cisjordânia) e o Hamas (em Gaza).

Conseguir um acordo de unidade ''é a estratégia do Hamas, mas até agora, infelizmente, o presidente (Mahmoud) Abbas e o Fatah na Cisjordânia detinham a maioria de membros e seguidores do Hamas. Até agora o Fatah não estava preparado para a reconciliação'', alegou Barhum.

''Nós estamos prontos para reconciliar-nos a qualquer momento, mas de acordo com o programa da resistência e não de acordo com o programa das negociações, porque as negociações supõem a destruição de todos os direitos e interesses dos palestinos'', comentou.

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