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Após tarifas anunciadas por Trump, Biden pede que relação com México e Canadá não seja prejudicada

Antes de assumir a presidência, republicano eleito já anunciou proposta de taxar produtos vindos de países que fazem fronteira com os EUA

US President Joe Biden addresses the nation from the Rose Garden of the White House in Washington, DC, November 7, 2024, after Donald Trump won the presidential election. Biden urged Americans Thursday to lower the political temperature after Donald Trump's sweeping election win, saying he would ensure a "peaceful and orderly" transition to the Republican. (Photo by SAUL LOEB / AFP) (SAUL LOEB/AFP)
AFP

Agência de notícias

Publicado em 29 de novembro de 2024 às 06h24.

O presidente americano, Joe Biden, pediu que a relação dos Estados Unidos com seus parceiros, México e Canadá, não seja prejudicada, depois de Donald Trump ameaçar impor tarifas de 25% às exportações desses países quando assumir a Casa Branca, em janeiro.

"A última coisa que precisamos fazer é começar a arruinar essas relações", disse Biden a repórteres na quinta-feira, 28, quando foi questionado sobre os planos tarifários de Trump.

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"Isso é contraproducente", afirmou o presidente em fim de mandato.

Biden disse esperar que Trump "reconsidere" o projeto quando assumir a Presidência, no fim de janeiro.

Entenda como as tarifas anunciadas por Trump podem impactar comércio com China e México

"Tarifaço"

O futuro presidente ameaçou, na última segunda-feira, impor tarifas de 25% sobre todas as mercadorias que o México exporta para os Estados Unidos se o governo da presidente mexicana, Claudia Sheinbaum , não combater o fluxo de migrantes irregulares e o tráfico de drogas na fronteira comum.

A advertência também incluiu o Canadá, o terceiro parceiro do acordo de livre comércio da América do Norte, o T-MEC.

Sheinbaum enviou na terça-feira uma carta ao magnata, alertando-o de que a migração e o consumo de drogas não serão resolvidos "com ameaças" e que, se os Estados Unidos impuserem tarifas, o México adotará uma medida similar.

Mas, nesta quinta-feira, após uma ligação telefônica com Trump, Sheinbaum descartou uma "guerra de tarifas” com os Estados Unidos.

Durante a campanha, Trump apresentou as tarifas como um pilar de sua política econômica. A ideia tem como objetivo financiar uma redução de impostos, incentivar as empresas a se estabelecerem nos Estados Unidos e usar as tarifas como moeda de troca para futuras negociações comerciais.

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