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Após seis dias, termina sequestro de menino por aposentado

Jimmy Lee Dykes raptou o menino e o manteve em um bunker por seis dias depois de matar o motorista de um ônibus escolar que tentou impedir o sequestro

A polícia identificou o sequestrador da criança como Jimmy Lee Dykes, um caminhoneiro aposentado de 65 anos (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 06h54.

Chicago - O homem suspeito de assassinato que sequestrou um menino de cinco anos nos Estados Unidos foi morto e a criança está livre e a salvo, após quase uma semana de sequestro no Alabama (sul), informou o FBI na segunda-feira.

A polícia identificou o sequestrador como Jimmy Lee Dykes, um caminhoneiro aposentado de 65 anos. O motivo do sequestro, ocorrido em 29 de janeiro na cidade de Midland City, no Alabama, ainda não foi esclarecido.

Dykes raptou o menino e o manteve em um bunker por seis dias depois de matar o motorista de um ônibus escolar que tentou impedir o sequestro.

"Aproximadamente às 15h12 (locais), agentes do FBI resgataram de forma segura o menino que foi mantido como refém por cerca de uma semana", disse Steve Richardson, agente especial da polícia federal americana.

"Nas últimas 24 horas, as negociações se deterioraram e Dykes foi observado segurando um revólver. Neste ponto, agentes do FBI, temendo que a criança estivesse em perigo iminente, entraram no bunker e resgataram o menino", explicou.

O menino, que foi identificado como Ethan, está em um local seguro e "está bem", afirmou à imprensa Stephen Richardson, agente do FBI em Midland City.

Os policiais haviam afirmado que temiam que a criança estivesse em "perigo iminente" ao perceber que Jimmy Lee Dykes estava armado.


A criança já encontrou a mãe no hospital de Dothan, uma cidade próxima de Midland City.

"É muito corajoso. Teve muita sorte", disse Richardson.

"Ele ri, faz piadas, brinca e come bem, tudo o que você pode esperar de um menino de cinco ou seis anos", completou.

"O menino parece não ter sofrido danos psicológicos e está sendo tratado em um hospital local. O indivíduo morreu", acrescentou o agente, sem fornecer maiores detalhes.

Dykes matou a tiros o motorista de um ônibus escolar e levou o jovem refém para um quarto subterrâneo. Por quase uma semana desafiou os pedidos de rendição das autoridades.

De acordo com vizinhos, o sequestrador, ex-soldado da marinha americana, que fazia a manutenção de aviões nos anos 60, tinha ataques de fúria e ofendia o governo.

Os policiais mantiveram contato regular com o sequestrador, informou a polícia na sexta-feira, sem indicar por que vias. Segundo a imprensa local, os oficiais mantiveram contato com Dykes por meio de um tubo de ventilação.

Este incidente é uma nova tragédia na série de dramas relacionados com o uso de armas de fogo nos Estados Unidos, sobre as quais o presidente Barack Obama se comprometeu a legislar durante seu segundo mandato.

O debate em torno do endurecimento das leis que regulam o uso e a venda de armas de fogo voltou à tona com força após a tragédia na escola de Newtown (Connecticut), onde em dezembro 26 pessoas morreram - 20 delas crianças - em um tiroteio.

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A polícia identificou o sequestrador como Jimmy Lee Dykes, um caminhoneiro aposentado de 65 anos. O motivo do sequestro, ocorrido em 29 de janeiro na cidade de Midland City, no Alabama, ainda não foi esclarecido.

Dykes raptou o menino e o manteve em um bunker por seis dias depois de matar o motorista de um ônibus escolar que tentou impedir o sequestro.

"Aproximadamente às 15h12 (locais), agentes do FBI resgataram de forma segura o menino que foi mantido como refém por cerca de uma semana", disse Steve Richardson, agente especial da polícia federal americana.

"Nas últimas 24 horas, as negociações se deterioraram e Dykes foi observado segurando um revólver. Neste ponto, agentes do FBI, temendo que a criança estivesse em perigo iminente, entraram no bunker e resgataram o menino", explicou.

O menino, que foi identificado como Ethan, está em um local seguro e "está bem", afirmou à imprensa Stephen Richardson, agente do FBI em Midland City.

Os policiais haviam afirmado que temiam que a criança estivesse em "perigo iminente" ao perceber que Jimmy Lee Dykes estava armado.


A criança já encontrou a mãe no hospital de Dothan, uma cidade próxima de Midland City.

"É muito corajoso. Teve muita sorte", disse Richardson.

"Ele ri, faz piadas, brinca e come bem, tudo o que você pode esperar de um menino de cinco ou seis anos", completou.

"O menino parece não ter sofrido danos psicológicos e está sendo tratado em um hospital local. O indivíduo morreu", acrescentou o agente, sem fornecer maiores detalhes.

Dykes matou a tiros o motorista de um ônibus escolar e levou o jovem refém para um quarto subterrâneo. Por quase uma semana desafiou os pedidos de rendição das autoridades.

De acordo com vizinhos, o sequestrador, ex-soldado da marinha americana, que fazia a manutenção de aviões nos anos 60, tinha ataques de fúria e ofendia o governo.

Os policiais mantiveram contato regular com o sequestrador, informou a polícia na sexta-feira, sem indicar por que vias. Segundo a imprensa local, os oficiais mantiveram contato com Dykes por meio de um tubo de ventilação.

Este incidente é uma nova tragédia na série de dramas relacionados com o uso de armas de fogo nos Estados Unidos, sobre as quais o presidente Barack Obama se comprometeu a legislar durante seu segundo mandato.

O debate em torno do endurecimento das leis que regulam o uso e a venda de armas de fogo voltou à tona com força após a tragédia na escola de Newtown (Connecticut), onde em dezembro 26 pessoas morreram - 20 delas crianças - em um tiroteio.

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