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Após resolução da ONU, Otan estudará situação na Líbia nesta sexta-feira

Dois dos membros, Turquia e Alemanha, se mostraram o tempo todo muito reticentes

França, Reino Unido e Estados Unidos foram os grandes defensores da ideia de atacar o regime de Kadafi (Wikimedia Commons)

França, Reino Unido e Estados Unidos foram os grandes defensores da ideia de atacar o regime de Kadafi (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2011 às 07h02.

Bruxelas - A Otan analisará nesta sexta-feira a nova situação na Líbia após o Conselho de Segurança das Nações Unidas ter autorizado o uso da força contra o regime de Muammar Kadafi.

Fontes aliadas indicaram à Agência Efe que o encontro dos representantes dos 28 países terá início por volta das 6h30 (horário de Brasília).

Com a resolução aprovada na noite de quinta-feira pela ONU, a Otan já conta com a base legal que sempre considerara um requisito indispensável para intervir militarmente na Líbia.

O texto aprovado pelo Conselho de Segurança estabelece que os Estados-membros da ONU e as organizações regionais como a Otan podem adotar "todas as medidas necessárias", o que inclui ataques aéreos.

No entanto, a divisão no seio da Otan deixa dúvidas sobre se será a organização a aplicar o estipulado em Nova York.

Dois dos membros da Otan, Turquia e Alemanha - país que se absteve da votação da resolução do Conselho de Segurança -, se mostraram o tempo todo muito reticentes com relação à opção de intervenção militar na Líbia.

Já França, Reino Unido e Estados Unidos foram os grandes defensores da ideia de atacar o regime de Kadafi para proteger a população e os rebeldes das forças governamentais.

Por isso, ganha força a hipótese de serem os Exércitos destes países, com o apoio de alguns Estados árabes como Jordânia, Catar e Emirados Árabes Unidos a se encarregarem da operação.

A Royal Air Force britânica se prepara para contribuir para a aplicação da resolução da ONU, que impõe uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia; enquanto a França indicou que suas forças aéreas também participarão dos ataques contra Kadafi, que ocorrerão em "algumas horas".

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