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Após decisões judiciais, Michigan interrompe recontagem de votos

A candidata do Partido Verde, Jill Stein, pediu a recontagem em três estados dos EUA em resposta a preocupações sobre um possível intervenção cibernética

Jill Stein: a candidata que iniciou o movimento de recontagem afirmou que seu desejo era dar clareza ao processo, não mudar o resultado das eleições (Brendan McDermid/Reuters)

Jill Stein: a candidata que iniciou o movimento de recontagem afirmou que seu desejo era dar clareza ao processo, não mudar o resultado das eleições (Brendan McDermid/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de dezembro de 2016 às 16h23.

Washington - A recontagem de votos no Estado de Michigan foi interrompida nesta quinta-feira, após uma série de decisões judiciais que essencialmente encerraram a campanha para reexaminar os resultados em três Estados norte-americanos em que o republicano Donald Trump venceu por margem apertada.

O movimento foi iniciado pela candidata do Partido Verde, Jill Stein, que pediu a recontagem em resposta a preocupações sobre um possível intervenção cibernética feita por governos estrangeiros, particularmente a Rússia.

Apesar de iniciar o movimento, Stein não tinha nenhum indício de irregularidades na contagem dos votos.

Apesar de a recontagem estar praticamente terminada em Wisconsin e uma audiência já ter sido marcada para sexta-feira sobre o movimento na Pensilvânia, a vitória de Trump parece estar segura em Michigan.

Para reverter a vitória de Trump, o movimento teria que "virar" votos o suficiente em todos os três Estados, o que agora é praticamente impossível.

Em comunicado, Stein afirmou que seu desejo era dar clareza ao processo, não mudar o resultado das eleições.

Em Wisconsin, mais de 70% da recontagem foi feita e não foram encontradas evidências de irregularidades. Fonte: Dow Jones Newswires.

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