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Após 52 anos em cativeiro, orca Lolita morre no aquário de Miami

Lolita iria retornar ao oceano, na costa do estado de Washington, nos próximos dois anos, após longa batalha de ativistas pela libertação do animal

O cetáceo não passava bem havia dois dias e estava sendo tratado por uma equipe do aquário (Jeff Greenberg/Universal Images Group/Getty Images)

O cetáceo não passava bem havia dois dias e estava sendo tratado por uma equipe do aquário (Jeff Greenberg/Universal Images Group/Getty Images)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 19 de agosto de 2023 às 09h50.

A orca Lolita, que passou cinco décadas no Miami Seaquarium e deu origem a uma longa batalha de ativistas pela sua libertação, morreu nesta sexta-feira, 18, anunciou o aquário da cidade da Flórida nas redes sociais.

O cetáceo não passava bem havia dois dias e estava sendo tratado por uma equipe do aquário. "Apesar de ter recebido o melhor atendimento médico possível, ela morreu na tarde de hoje, do que se acredita ter sido um problema renal", publicou o Miami Seaquarium na rede social X, antigo Twitter.

Lolita iria retornar ao oceano

O condado de Miami-Dade havia anunciado em março planos para transportar a orca de volta ao oceano, na costa do estado de Washington, nos próximos dois anos. Lolita, que media cerca de seis metros e pesava 3,1 toneladas, foi capturada em 1970 naquela região, quando tinha cerca de quatro anos. O Miami Seaquarium a comprou logo depois.

A baleia se tornou rapidamente a principal atração do local, onde tinha seu próprio espetáculo. Ativistas que defendem os direitos dos animais criticavam há anos as condições de seu cativeiro no aquário, onde ela vivia em um tanque pouco profundo, de 24 metros de comprimento por 10 metros de largura.

No ano passado, a orca deixou de se apresentar ao público devido a problemas de saúde.

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