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Annan diz que comunidade internacional é responsável por situação na Síria

"Esta é uma situação que todos nós permitimos que ocorresse', disse o enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria em encontro

Kofi Annan, emissário da ONU e da Liga Árabe à Síria: resolução do conflito está sendo dificultado pela posição de Rússia e China (©AFP / Faisal al-Tamimi)
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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2012 às 10h18.

Genebra - O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria , Kofi Annan, disse neste sábado que a comunidade internacional é responsável pela situação do conflito no país árabe, que vive um aumento da violência e está longe de um final.

'A ameaça de uma extensão regional do conflito, um novo espaço para o terrorismo internacional, o aumento da violência sectária, tudo isso numa das regiões mais problemáticas do mundo. Esta é uma situação que todos nós permitimos que ocorresse', disse Annan aos ministros do Grupo de Ação da Síria que estão reunidos em Genebra.

'Ninguém tinha dúvidas dos perigos do conflito: para a Síria, para a região e para o mundo', advertiu o enviado especial. 'Não deveríamos ter chegado nesta situação', lamentou.

Para tentar encontrar uma solução para o conflito, está sendo realizada hoje uma reunião com os ministros das Relações Exteriores da França, Grã-Bretanha, Estados Unidos, China, Rússia, Turquia, Iraque, Catar e Kuwait, além dos secretários gerais da ONU, da Liga Árabe, e a Alta Representante das Relações Exteriores da União Europeia.

Desde sexta-feira, os países tentam chegar a um acordo, mas isto vem sendo dificultado pelas diferenças entre os países ocidentais e a Rússia e a China, que condenam qualquer solução internacional para o conflito.

Annan reconheceu as diferenças, mas encorajou os participantes do encontro a buscar uma solução.

'Este é um problema sírio, com origens sírias e o principal responsável para resolvê-lo é a Síria. Mas a comunidade internacional, particularmente as potências nesta sala, tem um papel de apoio essencial'.

'Unidos vocês podem criar as condições que permitiriam aos sírios criar sua própria solução política. Mas divididos, as possibilidades para isto ocorrer diminuem', discursou Annan.

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'Ninguém tinha dúvidas dos perigos do conflito: para a Síria, para a região e para o mundo', advertiu o enviado especial. 'Não deveríamos ter chegado nesta situação', lamentou.

Para tentar encontrar uma solução para o conflito, está sendo realizada hoje uma reunião com os ministros das Relações Exteriores da França, Grã-Bretanha, Estados Unidos, China, Rússia, Turquia, Iraque, Catar e Kuwait, além dos secretários gerais da ONU, da Liga Árabe, e a Alta Representante das Relações Exteriores da União Europeia.

Desde sexta-feira, os países tentam chegar a um acordo, mas isto vem sendo dificultado pelas diferenças entre os países ocidentais e a Rússia e a China, que condenam qualquer solução internacional para o conflito.

Annan reconheceu as diferenças, mas encorajou os participantes do encontro a buscar uma solução.

'Este é um problema sírio, com origens sírias e o principal responsável para resolvê-lo é a Síria. Mas a comunidade internacional, particularmente as potências nesta sala, tem um papel de apoio essencial'.

'Unidos vocês podem criar as condições que permitiriam aos sírios criar sua própria solução política. Mas divididos, as possibilidades para isto ocorrer diminuem', discursou Annan.

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