Merkel e Hollande tentam travar crise migratória
Mais de 107 mil migrantes que fogem de países em conflito atravessaram as fronteiras europeias no mês passado, e a tendência é aumentar
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2015 às 07h14.
A chanceler alemã, Angela Merkel , e o presidente francês, François Hollande , reúnem-se nesta segunda-feira (24), em Berlim, para tentar restringir os pedidos de asilo, entre outras medidas para resolver a pior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial.
Mais de 107 mil migrantes que fogem de países em conflito atravessaram as fronteiras europeias no mês passado, e a tendência é aumentar. Por isso, os governos da França e da Alemanha procuram respostas mais efetivas para a crise.
"Tem de haver novo ímpeto para se fazer o que já foi decidido e olhar para o problema sob novas perspectivas", disse à France Presse fonte da presidência francesa.
A mesma fonte admitiu que as decisões já tomadas na União Europeia "não chegam, não são suficientemente rápidas e não servem".
As prioridades de Merkel e Hollande passarão por fazer uma lista de países cujos cidadãos não terão resposta a pedidos de asilo, a não ser em circunstâncias excepcionais.
Até agora não tem havido consenso para elaborar esse tipo de lista, o que ilustra a falta de "uma política europeia completa" para lidar com os milhares que procuram refúgio no continente.
Os dois líderes querem também acelerar a instalação de centros de acolhimento na Grécia e na Itália para identificar requerentes de asilo e imigrantes ilegais.
"Enquanto esses centros não forem instalados e não houver solidariedade interna da União Europeia, o regresso dos migrantes aos seus países de origem – que dissuadiria novas chegadas – não vai acontecer", argumentou a fonte do Palácio do Eliseu, sede do governo francês.
Em Roma, autoridades italianas adiantaram que só no sábado recolheram 4.400 migrantes que tentaram atravessar o Mediterrâneo em 22 embarcações – o número diário mais alto dos últimos anos.
O vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, disse hoje que o aumento do número de pedidos de asilo – que este ano deverá exceder 800 mil – era "o maior desafio para a Alemanha desde a reunificação [do país]", em 1990.
A chanceler alemã, Angela Merkel , e o presidente francês, François Hollande , reúnem-se nesta segunda-feira (24), em Berlim, para tentar restringir os pedidos de asilo, entre outras medidas para resolver a pior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial.
Mais de 107 mil migrantes que fogem de países em conflito atravessaram as fronteiras europeias no mês passado, e a tendência é aumentar. Por isso, os governos da França e da Alemanha procuram respostas mais efetivas para a crise.
"Tem de haver novo ímpeto para se fazer o que já foi decidido e olhar para o problema sob novas perspectivas", disse à France Presse fonte da presidência francesa.
A mesma fonte admitiu que as decisões já tomadas na União Europeia "não chegam, não são suficientemente rápidas e não servem".
As prioridades de Merkel e Hollande passarão por fazer uma lista de países cujos cidadãos não terão resposta a pedidos de asilo, a não ser em circunstâncias excepcionais.
Até agora não tem havido consenso para elaborar esse tipo de lista, o que ilustra a falta de "uma política europeia completa" para lidar com os milhares que procuram refúgio no continente.
Os dois líderes querem também acelerar a instalação de centros de acolhimento na Grécia e na Itália para identificar requerentes de asilo e imigrantes ilegais.
"Enquanto esses centros não forem instalados e não houver solidariedade interna da União Europeia, o regresso dos migrantes aos seus países de origem – que dissuadiria novas chegadas – não vai acontecer", argumentou a fonte do Palácio do Eliseu, sede do governo francês.
Em Roma, autoridades italianas adiantaram que só no sábado recolheram 4.400 migrantes que tentaram atravessar o Mediterrâneo em 22 embarcações – o número diário mais alto dos últimos anos.
O vice-chanceler alemão, Sigmar Gabriel, disse hoje que o aumento do número de pedidos de asilo – que este ano deverá exceder 800 mil – era "o maior desafio para a Alemanha desde a reunificação [do país]", em 1990.