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Alemanha conseguirá um governo de coalizão aos 47 do 2º tempo?

ÁS SETE - Projeto para a formação da coalizão conservadora deveria ter sido apresentado no domingo, mas foi adiado para esta terça-feira

Merkel: aliança com os sociais-democratas é de certa forma inusitada, e conciliar os interesses dos dois partidos tem sido um desafio que já se arrasta há quatro meses (Axel Schmidt/Reuters)

Merkel: aliança com os sociais-democratas é de certa forma inusitada, e conciliar os interesses dos dois partidos tem sido um desafio que já se arrasta há quatro meses (Axel Schmidt/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2018 às 06h20.

Última atualização em 6 de fevereiro de 2018 às 11h20.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o líder do partido Social-Democrata (SPD), Martin Schulz, têm o prazo para apresentar um pacto de governo terminando nesta terça-feira.

O projeto para a formação da coalizão conservadora deveria, na verdade, ter sido apresentado no domingo, mas estava prevista uma prorrogação de dois dias para ajustes.

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Em setembro de 2017, a União Cristã-Democrata (CDU) de Merkel, levou a melhor nas eleições — e a chanceler deu início a seu quarto mandato, após receber 32,9% dos votos.

Apesar de ter mantido a preferência do eleitorado, o resultado foi bem pior do que o esperado. Os social-democratas, mais à esquerda, conseguiram arrematar 20,8% dos votos.

A aliança é de certa forma inusitada, e conciliar os interesses dos dois partidos tem sido um desafio que já se arrasta há quatro meses.

Uma pesquisa da rede de televisão ARD apontou que 71% dos alemães não entendem por que uma formação de governo precisa demorar tanto para acontecer.

As principais divergências giram em torno da ampliação de um orçamento para a zona do euro, o aumento dos investimentos no país e o fim da austeridade fiscal a que a Alemanha vem sendo submetida.

E, mesmo se os dois partidos entrarem em consenso nesta terça, há outro desafio a vencer: 440.000 social-democratas precisam aprovar o plano de votação. Fazer o governo andar vai depender do quão à esquerda estará o plano de Merkel.

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