Mundo

Alemanha retira seus navios das operações da Otan no Mediterrâneo

País não quer participar de ações de ofensiva da organização em território líbio

A operação de reconhecimento e embargo da Otan se chama "Ative Endeavoir" (U.S. Navy)

A operação de reconhecimento e embargo da Otan se chama "Ative Endeavoir" (U.S. Navy)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2011 às 07h34.

Berlim - A Alemanha ordenou a retirada de todos os seus navios das operações da Otan no Mediterrâneo após a decisão da Aliança de participar do bloqueio naval à Líbia para garantir o embargo de armas ditado pela ONU.

Um porta-voz do Ministério de Defesa alemão anunciou na madrugada desta quarta-feira que as duas fragatas e os dois navios menores da Marinha alemã que se encontram no Mediterrâneo com um total de 550 homens voltaram a ser postos sob o comando alemão.

Também foi ordenada a retirada de até 70 militares alemães que participavam até agora como técnicos especialistas a bordo de aviões de reconhecimento Awac, da Otan, para controlar o espaço aéreo no Mediterrâneo.

A Alemanha decidiu "não participar deste tipo de ações" para evitar o uso da força, assinalou o porta-voz ministerial.

O país participava até o momento de operações da Otan no Mediterrâneo como a missão antiterrorista "Ative Endeavoir", com tripulações de técnicos militares para os Awac de reconhecimento.

Encontram-se ainda em águas do Mediterrâneo as fragatas "Hamburgo" e "Lübeck", o navio de abastecimento e apoio "Oker" e o navio antiminas "Datteln".

A Alemanha se absteve na votação do Conselho de Segurança das Nações Unidas que decidiu dar sinal verde às operações militares contra o atual regime líbio e anunciou que não forneceria militar algum para essa missão.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaAlemanhaEstados Unidos (EUA)EuropaGuerrasLíbiaOtanPaíses ricos

Mais de Mundo

Como a província chinesa de Fujian resolveu problemas de produção escassa de alimentos

Comunidade empresarial chinesa faz apelo aos EUA para cancelarem medidas de tarifas sobre produtos

Netanyahu nega propostas para governo civil palestino em Gaza

EUA afirma que China 'não pode ter' Rússia e Ocidente simultaneamente

Mais na Exame