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Alemanha pode apoiar sistema bancário unificado

País dá sinais de que apoiará emissão de títulos europeus unificados ou união do sistema bancário se líderes europeus também decidirem desistir da soberania

Se medidas forem adotadas, países irão redesenhar a união monetária europeia (©AFP / Mychele Daniau)
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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2012 às 20h13.

Berlim - A Alemanha está enviando fortes sinais que poderá apoiar a emissão de títulos europeus unificados ou uma união do sistema bancário se os líderes europeus também decidirem desistir da soberania e transferir poderes sobre orçamentos nacionais para Europa. Se adotado, esse passo irá redesenhar a união monetária europeia.

Países como França acreditam que a Europa pode criar instrumentos como os títulos de euro para colocar o peso da dívida em muitos ombros. Outros, especialmente a Alemanha, dizem que uma moeda comum requer uma política fiscal comum e transferência da soberania sobre os orçamentos para a Europa.

Agora, pela primeira vez, a Alemanha está mostrando sinais de fortalecer sua posição. Mas Berlim quer que estas questões sejam discutidas de forma mais ampla juntamente com o futuro da Europa e a estrutura da zona do euro.

"Quanto mais os outros estados membros estiverem preparados para desistir de seus direitos soberanos para envolver de forma mais efetiva as instituições europeias, mais nós estaremos preparados para ter um papel ativo no desenvolvimento de mecanismos como a união do sistema bancário", disse uma autoridade alemã familiar com a questão ao The Wall Street Journal.

Muitas das ideias que estão sendo discutidas não são novas, mas a ressurgência da crise do euro no último mês, que ameaça dividir o bloco, está forçando os líderes europeus a notar que a estratégia de resolver o problema localmente não está dando resultado.

Porém, não existe garantia que estes líderes irão lidar com as diferenças que eles não conseguiram superar no passado. Qualquer movimento para abandonar a soberania sobre os orçamentos nacionais irá enfrentar forte resistência nos estados membros, instigados por partidos políticos populistas e uma batalha acirrada em função da constituição dos direitos dos países.

Mas a ideia, defendida de forma veemente pela chanceler alemã Angela Merkel, que a crise deve ser usada como uma oportunidade para criar uma união política para impulsionar a moeda comum pode ganhar movimento. As informações são da Dow Jones.

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Países como França acreditam que a Europa pode criar instrumentos como os títulos de euro para colocar o peso da dívida em muitos ombros. Outros, especialmente a Alemanha, dizem que uma moeda comum requer uma política fiscal comum e transferência da soberania sobre os orçamentos para a Europa.

Agora, pela primeira vez, a Alemanha está mostrando sinais de fortalecer sua posição. Mas Berlim quer que estas questões sejam discutidas de forma mais ampla juntamente com o futuro da Europa e a estrutura da zona do euro.

"Quanto mais os outros estados membros estiverem preparados para desistir de seus direitos soberanos para envolver de forma mais efetiva as instituições europeias, mais nós estaremos preparados para ter um papel ativo no desenvolvimento de mecanismos como a união do sistema bancário", disse uma autoridade alemã familiar com a questão ao The Wall Street Journal.

Muitas das ideias que estão sendo discutidas não são novas, mas a ressurgência da crise do euro no último mês, que ameaça dividir o bloco, está forçando os líderes europeus a notar que a estratégia de resolver o problema localmente não está dando resultado.

Porém, não existe garantia que estes líderes irão lidar com as diferenças que eles não conseguiram superar no passado. Qualquer movimento para abandonar a soberania sobre os orçamentos nacionais irá enfrentar forte resistência nos estados membros, instigados por partidos políticos populistas e uma batalha acirrada em função da constituição dos direitos dos países.

Mas a ideia, defendida de forma veemente pela chanceler alemã Angela Merkel, que a crise deve ser usada como uma oportunidade para criar uma união política para impulsionar a moeda comum pode ganhar movimento. As informações são da Dow Jones.

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