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Alemanha ouvirá elétricas sobre desligamento de nucleares

A mais alta corte da Alemanha planeja ouvir queixas impetradas pelas maiores elétricas do país contra uma decisão de desligar antes do previsto usinas nucleares

Usinas nucleares: audiência vai ser agendada para fevereiro ou março (.)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2015 às 19h43.

Dusseldorf - A mais alta corte da Alemanha planeja ouvir no início do próximo ano queixas impetradas pelas maiores elétricas do país contra uma decisão de desligar antes do previsto suas usinas nucleares , disse um porta-voz do tribunal.

A audiência, que pode levar a ações com pedidos de reparação de bilhões de euros, vai ser agendada para fevereiro ou março, afirmou um representante da Corte Constitucional da Alemanha.

E.ON, RWE e Vattenfall entraram com queixas no tribunal depois de o governo decidir, em 2011, após o acidente nuclear de Fukushima, no Japão, fechar todas as usinas nucleares do país até 2022.

Embora não se oponham ao desligamento das usinas, as empresas reclamam que o movimento para acelerar o desligamento das centrais antes do prazo final violou direitos de propriedade e resultou em bilhões de euros em danos e perdas.

As elétricas veem perdas com a compra de energia no mercado para cumprir com compromissos contratuais que não poderiam mais ser atendidos após o desligamento das usinas e alegam custos maiores que o previsto com o descomissionamento.

A E.ON pede 8 bilhões de euros em reparação, enquanto a RWE não comentou o valor pedido --que analistas do Deutsche Bank estimam que poderia chegar a 6 bilhões de euros. A Vattenfall, com sede na Suécia, entrou com uma ação em um centro internacional para disputas entre investidores, baseado em Washington, em que pede reparação de 4,7 bilhões de euros.

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A audiência, que pode levar a ações com pedidos de reparação de bilhões de euros, vai ser agendada para fevereiro ou março, afirmou um representante da Corte Constitucional da Alemanha.

E.ON, RWE e Vattenfall entraram com queixas no tribunal depois de o governo decidir, em 2011, após o acidente nuclear de Fukushima, no Japão, fechar todas as usinas nucleares do país até 2022.

Embora não se oponham ao desligamento das usinas, as empresas reclamam que o movimento para acelerar o desligamento das centrais antes do prazo final violou direitos de propriedade e resultou em bilhões de euros em danos e perdas.

As elétricas veem perdas com a compra de energia no mercado para cumprir com compromissos contratuais que não poderiam mais ser atendidos após o desligamento das usinas e alegam custos maiores que o previsto com o descomissionamento.

A E.ON pede 8 bilhões de euros em reparação, enquanto a RWE não comentou o valor pedido --que analistas do Deutsche Bank estimam que poderia chegar a 6 bilhões de euros. A Vattenfall, com sede na Suécia, entrou com uma ação em um centro internacional para disputas entre investidores, baseado em Washington, em que pede reparação de 4,7 bilhões de euros.

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