Alemanha diz que eurobônus não são 'remédio milagroso' para crise
A Comissão Europeia, criadora do eurobônus, considera que pode atenuar a pressão atual sobre as taxas de juros dos títulos espanhóis ou italianos
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2011 às 10h43.
Berlim - O governo da chanceler alemã Angela Merkel declarou nesta segunda-feira que a criação de eurobônus, promovida pela Comissão Europeia, não é "um remédio milagroso" para a atual crise da dívida soberana na Eurozona.
"O governo alemão compartilha a opinião estendida de que os eurobônus não seriam atualmente um remédio milagroso", disse o porta-voz Steffen Seibert em uma coletiva de imprensa.
A Comissão Europeia se dispõe a propor na quarta-feira a criação de títulos de dívida garantidos em comum pelos 17 Estados membros da Eurozona.
A Comissão considera que este instrumento pode atenuar rapidamente a pressão atual sobre as taxas de juros dos títulos espanhóis ou italianos.
Seibert indicou que Merkel prefere uma "solução pacífica, que torne vinculantes os acordos já existentes". O porta-voz se referia aparentemente ao Pacto de Estabilidade e Crescimento da UE, que estipula um déficit máximo de 3% e uma dívida pública de não mais de 60% do PIB.
O porta-voz considerou que a criação de eurobônus "não combateria as raízes do mal", ou seja, a disciplina orçamentária.
A Alemanha considera que a criação destes títulos de dívida garantidos em comum dissuadiria os países com problemas fiscais na hora de efetuar reformas.
Berlim - O governo da chanceler alemã Angela Merkel declarou nesta segunda-feira que a criação de eurobônus, promovida pela Comissão Europeia, não é "um remédio milagroso" para a atual crise da dívida soberana na Eurozona.
"O governo alemão compartilha a opinião estendida de que os eurobônus não seriam atualmente um remédio milagroso", disse o porta-voz Steffen Seibert em uma coletiva de imprensa.
A Comissão Europeia se dispõe a propor na quarta-feira a criação de títulos de dívida garantidos em comum pelos 17 Estados membros da Eurozona.
A Comissão considera que este instrumento pode atenuar rapidamente a pressão atual sobre as taxas de juros dos títulos espanhóis ou italianos.
Seibert indicou que Merkel prefere uma "solução pacífica, que torne vinculantes os acordos já existentes". O porta-voz se referia aparentemente ao Pacto de Estabilidade e Crescimento da UE, que estipula um déficit máximo de 3% e uma dívida pública de não mais de 60% do PIB.
O porta-voz considerou que a criação de eurobônus "não combateria as raízes do mal", ou seja, a disciplina orçamentária.
A Alemanha considera que a criação destes títulos de dívida garantidos em comum dissuadiria os países com problemas fiscais na hora de efetuar reformas.