Alemanha aprova missão de apoio à França contra o EI
A missão, limitada inicialmente a um ano de duração, ainda deve ser aprovada pelo Bundestag, o parlamento do país
Da Redação
Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 08h24.
Berlim - O Conselho de Ministros da Alemanha aprovou nesta terça-feira uma missão militar de apoio à França contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), uma decisão que contempla o uso de até 1.200 soldados em trabalhos de reconhecimento, segurança e logística.
A missão, limitada inicialmente a um ano de duração, como ocorre em geral com as operações no exterior do Bundeswehr, o Exército da Alemanha, ainda deve ser aprovada pelo Bundestag, o parlamento do país, que irá votá-la ainda nesta semana.
A Alemanha também se unirá à luta contra o EI promovendo voos de reconhecimento aéreo com aviões Tornado e o uso de satélites.
"Desta maneira será possível registrar também movimentos além das fronteiras, como a verdadeira dimensão do território de operação e influência da organização jihadista", destacou o governo alemão.
A missão inclui, além disso, o uso de um avião-tanque para fornecer combustível aos bombardeiros franceses, assim como o envio de uma fragata para contribuir no trabalho de proteção do porta-aviões francês Charles de Gaulle.
A Alemanha também ampliará seu compromisso civil na Síria e em países vizinhos, como o Iraque, a fim de ajudar os refugiados, os deslocados internos e as pessoas que os acolhem.
"Devido a sua violenta ideologia extremista e salafista, suas ações terroristas e seus persistentes ataques graves, sistemáticos e estendidos contra civis, assim como seu recrutamento e treinamento de combatentes estrangeiros, o EI representa, também segundo uma resolução da ONU, uma ameaça à paz mundial e à segurança internacional", disse o governo da Alemanha em comunicado.
A ministra da Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen, afirmou hoje em entrevista à emissora "Deutschlandfunk" que "não haverá cooperação alguma com tropas sob o comando do (presidente sírio, Bashar al) Assad na luta contra o EI".
"Não cooperaremos com os responsáveis que têm suas mãos manchadas de sangue. Não haverá futuro com a Assad", reiterou a ministra.
A missão alemã atende ao pedido da França após os atentados de Paris de um maior apoio no combate aos jihadistas no Iraque e na Síria.
O Conselho de Ministros aprovou, além disso, uma maior presença do país na luta contra o terrorismo islamita no Mali, assim como ajuda médica imediata em casos de eventuais desastres de grandes dimensões na França.
O governo alemão já tinha anunciado há poucos dias o envio de 650 soldados até o Mali - que se somariam aos 200 já enviados - com o objetivo de ajudar a França na estabilização do país.
Berlim - O Conselho de Ministros da Alemanha aprovou nesta terça-feira uma missão militar de apoio à França contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), uma decisão que contempla o uso de até 1.200 soldados em trabalhos de reconhecimento, segurança e logística.
A missão, limitada inicialmente a um ano de duração, como ocorre em geral com as operações no exterior do Bundeswehr, o Exército da Alemanha, ainda deve ser aprovada pelo Bundestag, o parlamento do país, que irá votá-la ainda nesta semana.
A Alemanha também se unirá à luta contra o EI promovendo voos de reconhecimento aéreo com aviões Tornado e o uso de satélites.
"Desta maneira será possível registrar também movimentos além das fronteiras, como a verdadeira dimensão do território de operação e influência da organização jihadista", destacou o governo alemão.
A missão inclui, além disso, o uso de um avião-tanque para fornecer combustível aos bombardeiros franceses, assim como o envio de uma fragata para contribuir no trabalho de proteção do porta-aviões francês Charles de Gaulle.
A Alemanha também ampliará seu compromisso civil na Síria e em países vizinhos, como o Iraque, a fim de ajudar os refugiados, os deslocados internos e as pessoas que os acolhem.
"Devido a sua violenta ideologia extremista e salafista, suas ações terroristas e seus persistentes ataques graves, sistemáticos e estendidos contra civis, assim como seu recrutamento e treinamento de combatentes estrangeiros, o EI representa, também segundo uma resolução da ONU, uma ameaça à paz mundial e à segurança internacional", disse o governo da Alemanha em comunicado.
A ministra da Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen, afirmou hoje em entrevista à emissora "Deutschlandfunk" que "não haverá cooperação alguma com tropas sob o comando do (presidente sírio, Bashar al) Assad na luta contra o EI".
"Não cooperaremos com os responsáveis que têm suas mãos manchadas de sangue. Não haverá futuro com a Assad", reiterou a ministra.
A missão alemã atende ao pedido da França após os atentados de Paris de um maior apoio no combate aos jihadistas no Iraque e na Síria.
O Conselho de Ministros aprovou, além disso, uma maior presença do país na luta contra o terrorismo islamita no Mali, assim como ajuda médica imediata em casos de eventuais desastres de grandes dimensões na França.
O governo alemão já tinha anunciado há poucos dias o envio de 650 soldados até o Mali - que se somariam aos 200 já enviados - com o objetivo de ajudar a França na estabilização do país.