Al Qaeda é acusada de instalar minas na fronteira entre Mali e Mauritânia
Militares de ambos os países confirmaram a localização das bombas e fazem operações contra a organização terrorista
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2011 às 05h51.
Bamako - O grupo islamita Al Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI) instalou minas em uma região da fronteira entre Mali e Mauritânia, afirmaram nesta quinta-feira militares de ambos os países que realizam desde terça-feira operações comuns contra a organização.
A explosão de uma destas minas matou na quarta-feira um camelo na região da floresta de Wagadou, no oeste de Mali, perto da fronteira com a Mauritânia, declarou à AFP uma fonte militar do Mali.
"Nunca houve minas na área. Acusamos os terroristas (da AQMI) de tê-las colocado para causar o maior dano possível", disse a fonte, cujas informações foram confirmadas por uma autoridade militar mauritana contactada no local.
Desde terça-feira, e "por algumas semanas", militares de ambos os países operam na área de Wagadou contra a AQMI e o crime organizado.
No âmbito destas operações, além dos trabalhos de remoção de minas, será oferecido atendimento médico gratuito à população, segundo ambas as equipes.
Mali e Mauritânia encontram-se entre os países mais afetados pelas atividades da AQMI, junto com Níger e Argélia, onde nasceu a organização, que realiza no Sahel atentados, sequestros e tráfico.
Bamako - O grupo islamita Al Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI) instalou minas em uma região da fronteira entre Mali e Mauritânia, afirmaram nesta quinta-feira militares de ambos os países que realizam desde terça-feira operações comuns contra a organização.
A explosão de uma destas minas matou na quarta-feira um camelo na região da floresta de Wagadou, no oeste de Mali, perto da fronteira com a Mauritânia, declarou à AFP uma fonte militar do Mali.
"Nunca houve minas na área. Acusamos os terroristas (da AQMI) de tê-las colocado para causar o maior dano possível", disse a fonte, cujas informações foram confirmadas por uma autoridade militar mauritana contactada no local.
Desde terça-feira, e "por algumas semanas", militares de ambos os países operam na área de Wagadou contra a AQMI e o crime organizado.
No âmbito destas operações, além dos trabalhos de remoção de minas, será oferecido atendimento médico gratuito à população, segundo ambas as equipes.
Mali e Mauritânia encontram-se entre os países mais afetados pelas atividades da AQMI, junto com Níger e Argélia, onde nasceu a organização, que realiza no Sahel atentados, sequestros e tráfico.