AL deu grande salto em tecnologia, dizem especialistas
Segundo Pablo Arellano, a América Latina tem que fazer "um esforço" para eliminar a exclusão digital
Da Redação
Publicado em 5 de maio de 2015 às 11h54.
Madri - O desenvolvimento tecnológico na América Latina teve um "grande salto", mas ainda resta atenuar a denominada exclusão digital, segundo destacaram nesta terça-feira diversos especialistas em telecomunicações e internet em um fórum realizado na Casa da América em Madri.
O secretário-geral da Associação Ibero-Americana de Centros de Investigação e Empresas de Telecomunicações, Pablo Bello Arellano, disse que houve um "salto quantitativo e qualitativo em democratização do acesso à tecnologia" na região.
Arellano explicou que a penetração da telefonia celular na América Latina é superior a 100% e que o número de usuários da internet nos últimos sete anos foi multiplicado por cem.
No entanto, o especialista alertou sobre o "desafio" dos governos atuais, já que um de cada dois latino-americanos não usa internet e dois de cada três não têm internet em sua casa.
Segundo Arellano, a América Latina tem que fazer "um esforço" para eliminar a exclusão digital, a diferença entre cidadãos que têm acesso à internet e os que não.
"É importante que o desenvolvimento tecnológico envolva todos os atores", disse e para eliminar estas diferenças, Arellano assegurou que haverá um investimento de US$400 bilhões no continente até 2020.
Por sua vez, a jornalista especializada em temas tecnológicos Esther Paniagua ressaltou a melhora das telecomunicações na região e se referiu a ela como "resiliente" por sua capacidade de "trabalhar com poucos recursos".
Paniagua transmitiu no painel as preocupações de alguns jovens com relação ao desenvolvimento tecnológico como são o "monopólio de serviços em companhias, os governos que encarecem o acesso à internet e a censura e o controle em redes sociais".
A diretora da Telefónica Open Future, Ana Segurado, expressou que na América Latina "há muito talento e é uma sociedade receptiva à inovação tecnológica".
Segurado apostou por "identificar o talento e empurrar sua promoção e desenvolvimento para que evolua no âmbito local" e que este seja exportado ao mundo.
O painel 'região ibero-americana na era digital' foi realizado dentro do fórum 'América Latina Global', um espaço de discussão na Casa da América de Madri paralelo ao X Fórum Econômico Mundial sobre a América Latina, que será realizado de 6 a 8 de maio no México e que reunirá cinco líderes, 20 ministros de 11 países e 500 líderes empresariais.
Madri - O desenvolvimento tecnológico na América Latina teve um "grande salto", mas ainda resta atenuar a denominada exclusão digital, segundo destacaram nesta terça-feira diversos especialistas em telecomunicações e internet em um fórum realizado na Casa da América em Madri.
O secretário-geral da Associação Ibero-Americana de Centros de Investigação e Empresas de Telecomunicações, Pablo Bello Arellano, disse que houve um "salto quantitativo e qualitativo em democratização do acesso à tecnologia" na região.
Arellano explicou que a penetração da telefonia celular na América Latina é superior a 100% e que o número de usuários da internet nos últimos sete anos foi multiplicado por cem.
No entanto, o especialista alertou sobre o "desafio" dos governos atuais, já que um de cada dois latino-americanos não usa internet e dois de cada três não têm internet em sua casa.
Segundo Arellano, a América Latina tem que fazer "um esforço" para eliminar a exclusão digital, a diferença entre cidadãos que têm acesso à internet e os que não.
"É importante que o desenvolvimento tecnológico envolva todos os atores", disse e para eliminar estas diferenças, Arellano assegurou que haverá um investimento de US$400 bilhões no continente até 2020.
Por sua vez, a jornalista especializada em temas tecnológicos Esther Paniagua ressaltou a melhora das telecomunicações na região e se referiu a ela como "resiliente" por sua capacidade de "trabalhar com poucos recursos".
Paniagua transmitiu no painel as preocupações de alguns jovens com relação ao desenvolvimento tecnológico como são o "monopólio de serviços em companhias, os governos que encarecem o acesso à internet e a censura e o controle em redes sociais".
A diretora da Telefónica Open Future, Ana Segurado, expressou que na América Latina "há muito talento e é uma sociedade receptiva à inovação tecnológica".
Segurado apostou por "identificar o talento e empurrar sua promoção e desenvolvimento para que evolua no âmbito local" e que este seja exportado ao mundo.
O painel 'região ibero-americana na era digital' foi realizado dentro do fórum 'América Latina Global', um espaço de discussão na Casa da América de Madri paralelo ao X Fórum Econômico Mundial sobre a América Latina, que será realizado de 6 a 8 de maio no México e que reunirá cinco líderes, 20 ministros de 11 países e 500 líderes empresariais.