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AI acusa Israel de crimes de guerra em Gaza

Relatório aponta que a destruição de quatro edifícios nos últimos quatro dias dos 50 da ofensiva foram uma violação das leis humanitárias internacionais

Palestina se desespera entre prédios destruídos: ataques contra os quatro edifícios foram uma "punição coletiva à população de Gaza" (Mohammed Abed/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 09h31.

Londres - O exército israelense cometeu crimes de guerra durante a ofensiva em Gaza no verão (hemisfério norte) e deve ser investigado, denunciou a organização Anistia Internacional (AI).

A destruição de quatro edifícios nos últimos quatro dias dos 50 da ofensiva foram uma violação das leis humanitárias internacionais, afirma a AI em um relatório.

"Todas as provas de que dispomos mostram que esta destruição em grande escala foi deliberada e não tinha justificativa militar", disse Philip Luther, diretor para o Oriente Médio e África do Norte da organização, que tem sede em Londres.

"Os crimes de guerra devem ser investigados de maneira independente e imparcial. Os responsáveis devem ser levados à justiça", completou.

As provas obtidas pela AI indicam que os ataques contra os quatro edifícios foram uma "punição coletiva à população de Gaza", disse Luther.

O governo de Israel não respondeu até o momento às acusações.

Um dos edifícios destruídos durante a ofensiva, entre 8 de julho e 26 de agosto, foi o centro comercial municipal de Rafah, que tinha lojas, uma clínica e escritórios.

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As provas obtidas pela AI indicam que os ataques contra os quatro edifícios foram uma "punição coletiva à população de Gaza", disse Luther.

O governo de Israel não respondeu até o momento às acusações.

Um dos edifícios destruídos durante a ofensiva, entre 8 de julho e 26 de agosto, foi o centro comercial municipal de Rafah, que tinha lojas, uma clínica e escritórios.

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