Agressor possuía 2 identidades na Alemanha, diz Afeganistão
Segundo governo, as alegações de que o autor do ataque na Alemanha era afegão são "completamente questionáveis"
Da Redação
Publicado em 20 de julho de 2016 às 11h07.
Cabul - O governo do Afeganistão afirmou nesta quarta-feira que o autor do ataque na segunda-feira em um trem da Alemanha tinha se registrado no país europeu com dois nomes diferentes e defendeu que não existem "provas" que confirmem que o jovem era afegão.
"Agora ficou provado que ele tinha se registrado na Alemanha com dois nomes diferentes, primeiro como Riyad Aboot, que absolutamente não é um nome afegão, e segundo como Muhammad Riyad", disse à Agência Efe o porta-voz do Ministerio das Relações Exteriores afegão Ahmad Shakaib Mustaghni.
O porta-voz disse que as alegações de que o agressor, de 17 anos e suposto filiado ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI), era afegão são "completamente questionáveis", de acordo com a informação recopilada pela Embaixada afegã em Berlim "com a ajuda das autoridades alemãs".
O autor do ataque, que morreu por disparos da polícia após ferir cinco pessoas com um machado e uma faca, entrou na Alemanha por Passau (Baviera) em 30 de junho de 2015 e se registrou como refugiado afegão, embora não tivesse passaporte.
"Não existem documentos e nem provas para respaldar a afirmação de que o agressor era afegão", concluiu Mustaghni.
Cabul - O governo do Afeganistão afirmou nesta quarta-feira que o autor do ataque na segunda-feira em um trem da Alemanha tinha se registrado no país europeu com dois nomes diferentes e defendeu que não existem "provas" que confirmem que o jovem era afegão.
"Agora ficou provado que ele tinha se registrado na Alemanha com dois nomes diferentes, primeiro como Riyad Aboot, que absolutamente não é um nome afegão, e segundo como Muhammad Riyad", disse à Agência Efe o porta-voz do Ministerio das Relações Exteriores afegão Ahmad Shakaib Mustaghni.
O porta-voz disse que as alegações de que o agressor, de 17 anos e suposto filiado ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI), era afegão são "completamente questionáveis", de acordo com a informação recopilada pela Embaixada afegã em Berlim "com a ajuda das autoridades alemãs".
O autor do ataque, que morreu por disparos da polícia após ferir cinco pessoas com um machado e uma faca, entrou na Alemanha por Passau (Baviera) em 30 de junho de 2015 e se registrou como refugiado afegão, embora não tivesse passaporte.
"Não existem documentos e nem provas para respaldar a afirmação de que o agressor era afegão", concluiu Mustaghni.