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Agressor de Londres é britânico de origem nigeriana

Imprensa identificou o homem que nasceu na Grã-Bretanha como sendo Michael Adebolajo, de 28 anos

Mulher coloca flores do lado de fora de edifício militar, perto do local onde um soldado britânico foi assassinado em Woolwich, em Londres (Neil Hall/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2013 às 10h53.

Londres - Autoridades britânicas concluíram que um dos dois homens, ou possivelmente ambos, que mataram um soldado na véspera em uma rua de Londres nasceu na Grã-Bretanha de família nigeriana, disse nesta quinta-feira uma fonte familiarizada com a investigação.

A imprensa identificou o homem que nasceu na Grã-Bretanha como sendo Michael Adebolajo, de 28 anos, e disse que a polícia revistou a casa da sua família nigeriana em um vilarejo próximo à cidade inglesa de Lincoln (leste da Inglaterra).

Aparentemente, os dois agressores tinham origem familiar cristã, mas se converteram ao islamismo, segundo os meios de comunicação.

Os dois suspeitos do ataque, realizado sob plena luz do dia na tarde de quarta-feira, estão sob custódia depois de serem baleados pela polícia.

O primeiro-ministro David Cameron qualificou o incidente como um ataque terrorista, o primeiro no país desde que militantes islâmicos mataram dezenas de pessoas nos transportes públicos de Londres, em 2005.

Mas, no caso da quarta-feira, os agressores parecem se encaixar no perfil do "lobo solitário" -- militantes que agem por conta própria, sem terem necessariamente ligação com grupos como a Al Qaeda.

Cameron disse a jornalistas que "esse não foi só um ataque contra a Grã-Bretanha e o estilo de vida britânico, foi também uma traição ao islamismo e às comunidades muçulmanas que dão tanto ao nosso país". "Não há nada no islamismo que justifique esse ato verdadeiramente pavoroso", acrescentou.

Os dois homens usaram um carro para atropelar o soldado, ainda não oficialmente identificado, nos arredores do quartel Woolwich, na zona sudeste de Londres. Depois, tentaram decapitá-lo com facas e com um cutelo de açougue, segundo testemunhas, antes de declararem a transeuntes que estavam agindo para se vingar das guerras britânicas em países muçulmanos.

Dramáticas imagens gravadas por um transeunte mostram os homens, na faixa dos 20 anos de idade e vestidos casualmente, com as mãos ensaguentadas e conversando com sotaque local, pedindo desculpas por terem agido assim na frente de mulheres, mas se justificando em termos religiosos.

"Juramos pelo todo-poderoso Alá que jamais iremos parar de combater vocês. A única razão para termos feito isso é porque muçulmanos estão morrendo a cada dia", diz um dos agressores. "Esse soldado britânico é um olho por olho, dente por dente." No vídeo, o agressor também recomenda aos britânicos que "removam seu governo", já que ele "não liga para vocês".

A polícia disse ter vasculhado uma casa do leste da Inglaterra onde supostamente vive o pai de um dos agressores.

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Londres - Autoridades britânicas concluíram que um dos dois homens, ou possivelmente ambos, que mataram um soldado na véspera em uma rua de Londres nasceu na Grã-Bretanha de família nigeriana, disse nesta quinta-feira uma fonte familiarizada com a investigação.

A imprensa identificou o homem que nasceu na Grã-Bretanha como sendo Michael Adebolajo, de 28 anos, e disse que a polícia revistou a casa da sua família nigeriana em um vilarejo próximo à cidade inglesa de Lincoln (leste da Inglaterra).

Aparentemente, os dois agressores tinham origem familiar cristã, mas se converteram ao islamismo, segundo os meios de comunicação.

Os dois suspeitos do ataque, realizado sob plena luz do dia na tarde de quarta-feira, estão sob custódia depois de serem baleados pela polícia.

O primeiro-ministro David Cameron qualificou o incidente como um ataque terrorista, o primeiro no país desde que militantes islâmicos mataram dezenas de pessoas nos transportes públicos de Londres, em 2005.

Mas, no caso da quarta-feira, os agressores parecem se encaixar no perfil do "lobo solitário" -- militantes que agem por conta própria, sem terem necessariamente ligação com grupos como a Al Qaeda.

Cameron disse a jornalistas que "esse não foi só um ataque contra a Grã-Bretanha e o estilo de vida britânico, foi também uma traição ao islamismo e às comunidades muçulmanas que dão tanto ao nosso país". "Não há nada no islamismo que justifique esse ato verdadeiramente pavoroso", acrescentou.

Os dois homens usaram um carro para atropelar o soldado, ainda não oficialmente identificado, nos arredores do quartel Woolwich, na zona sudeste de Londres. Depois, tentaram decapitá-lo com facas e com um cutelo de açougue, segundo testemunhas, antes de declararem a transeuntes que estavam agindo para se vingar das guerras britânicas em países muçulmanos.

Dramáticas imagens gravadas por um transeunte mostram os homens, na faixa dos 20 anos de idade e vestidos casualmente, com as mãos ensaguentadas e conversando com sotaque local, pedindo desculpas por terem agido assim na frente de mulheres, mas se justificando em termos religiosos.

"Juramos pelo todo-poderoso Alá que jamais iremos parar de combater vocês. A única razão para termos feito isso é porque muçulmanos estão morrendo a cada dia", diz um dos agressores. "Esse soldado britânico é um olho por olho, dente por dente." No vídeo, o agressor também recomenda aos britânicos que "removam seu governo", já que ele "não liga para vocês".

A polícia disse ter vasculhado uma casa do leste da Inglaterra onde supostamente vive o pai de um dos agressores.

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