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Agentes de saúde espanhóis vaiam premiê em hospital

Agentes estão revoltados com a maneira como o governo está lidando com o surto de ebola

Funcionários da saúde protestam contra premiê espanhol, Mariano Rajoy, devido ao Ebola nesta sexta-feira (Susana Vera/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 18h46.

Madri - Agentes de saúde espanhóis revoltados com a maneira como o governo está lidando com o surto de ebola vaiaram o primeiro-ministro, Mariano Rajoy, e alvejaram seu carro com luvas cirúrgicas nesta sexta-feira em um hospital de Madri onde uma enfermeira infectada com o vírus está seriamente doente.

Só aumentam as recriminações sobre o modo como a enfermeira Teresa Romero se tornou a primeira pessoa que contraiu o Ebola fora do oeste da África, região que concentra a maioria dos casos, mas Rajoy disse ser extremamente improvável que a doença – que já matou mais de 4 mil pessoas – se propague na Espanha.

Mais sete pessoas foram internadas em uma unidade de isolamento especializada no hospital madrilenho Carlos 3o na quinta-feira, elevando para 14 o número de pessoas em observação ou tratamento no local, incluindo o marido de Teresa.

Todas elas, que tiveram contato com Teresa, apresentaram-se voluntariamente, embora nenhuma tenha sido diagnosticada com a doença até agora.

“Nossa maior prioridade é Teresa Romero – ela é a única pessoa que sabemos ter a doença”, declarou Rajoy aos repórteres nas escadas do hospital.

Os ânimos estão exaltados em relação ao caso. Sindicatos acusam o governo de tentar desviar a culpa das falhas de seu sistema de saúde para a enfermeira.

Os agentes de saúde que vêm protestando do lado de fora do hospital durante a semana assediaram Rajoy quando ele deixou a coletiva de imprensa.

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Só aumentam as recriminações sobre o modo como a enfermeira Teresa Romero se tornou a primeira pessoa que contraiu o Ebola fora do oeste da África, região que concentra a maioria dos casos, mas Rajoy disse ser extremamente improvável que a doença – que já matou mais de 4 mil pessoas – se propague na Espanha.

Mais sete pessoas foram internadas em uma unidade de isolamento especializada no hospital madrilenho Carlos 3o na quinta-feira, elevando para 14 o número de pessoas em observação ou tratamento no local, incluindo o marido de Teresa.

Todas elas, que tiveram contato com Teresa, apresentaram-se voluntariamente, embora nenhuma tenha sido diagnosticada com a doença até agora.

“Nossa maior prioridade é Teresa Romero – ela é a única pessoa que sabemos ter a doença”, declarou Rajoy aos repórteres nas escadas do hospital.

Os ânimos estão exaltados em relação ao caso. Sindicatos acusam o governo de tentar desviar a culpa das falhas de seu sistema de saúde para a enfermeira.

Os agentes de saúde que vêm protestando do lado de fora do hospital durante a semana assediaram Rajoy quando ele deixou a coletiva de imprensa.

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