Agência antidoping anuncia anistia para substância meldonium
"Eles não tiveram culpa, como já vínhamos dizendo. Isso, claro, é boa notícia, mas ainda há uma certa nuvem pairando sobre tudo isso"
Da Redação
Publicado em 13 de abril de 2016 às 10h52.
Moscou - A presença de menos de um micrograma de meldonium em amostras de doping de exames realizados em atletas antes de 1º de março deste ano é aceitável, disse a Agência Mundial Antidoping (Wada) nesta quarta-feira.
O meldonium foi acrescentado à lista de substâncias proibidas da Wada no dia 1º de janeiro de 2016, e atletas de todo o mundo foram informados da decisão no outono do hemisfério norte de 2015.
O ministro russo dos Esportes, Vitaly Mutko, que recentemente admitiu que 40 esportistas russos de ambos os sexos foram flagrados em testes de dopagem de meldonium, inclusive a tenista Maria Sharapova e a nadadora Yulia Efimova, comemorou o anúncio da agência.
"O Ministério dos Esportes da Rússia apoia e saúda a decisão tomada pela Wada porque mostrou disposição para entender a situação, em vez de se ater ao manual", disse Mutko em um comunicado nesta quarta-feira.
"Eles logo se puseram a estudar quanto tempo o meldonium leva para ser eliminado do organismo de um atleta... A Wada demonstrou imparcialidade e que é objetiva na luta contra o doping".
Alexei Kravtsov, presidente da União Russa de Patinação (RSU), disse que o pentacampeão mundial Pavel Kulizhnikov e o medalhista de ouro olímpico de patinação de velocidade em pista curta de 2014 Semen Elistratov, ambos flagrados pelo uso de meldonium, deveriam ter permissão de voltar a competir depois da decisão da Wada.
"Estes esportistas deveriam poder ser enquadrados na anistia devido à quantidade encontrada em seus exames de doping", teria argumentado Kravtsov, segundo a agência de notícias R-Sport.
"Eles não tiveram culpa, como já vínhamos dizendo. Isso, claro, é boa notícia, mas ainda há uma certa nuvem pairando sobre tudo isso".
Moscou - A presença de menos de um micrograma de meldonium em amostras de doping de exames realizados em atletas antes de 1º de março deste ano é aceitável, disse a Agência Mundial Antidoping (Wada) nesta quarta-feira.
O meldonium foi acrescentado à lista de substâncias proibidas da Wada no dia 1º de janeiro de 2016, e atletas de todo o mundo foram informados da decisão no outono do hemisfério norte de 2015.
O ministro russo dos Esportes, Vitaly Mutko, que recentemente admitiu que 40 esportistas russos de ambos os sexos foram flagrados em testes de dopagem de meldonium, inclusive a tenista Maria Sharapova e a nadadora Yulia Efimova, comemorou o anúncio da agência.
"O Ministério dos Esportes da Rússia apoia e saúda a decisão tomada pela Wada porque mostrou disposição para entender a situação, em vez de se ater ao manual", disse Mutko em um comunicado nesta quarta-feira.
"Eles logo se puseram a estudar quanto tempo o meldonium leva para ser eliminado do organismo de um atleta... A Wada demonstrou imparcialidade e que é objetiva na luta contra o doping".
Alexei Kravtsov, presidente da União Russa de Patinação (RSU), disse que o pentacampeão mundial Pavel Kulizhnikov e o medalhista de ouro olímpico de patinação de velocidade em pista curta de 2014 Semen Elistratov, ambos flagrados pelo uso de meldonium, deveriam ter permissão de voltar a competir depois da decisão da Wada.
"Estes esportistas deveriam poder ser enquadrados na anistia devido à quantidade encontrada em seus exames de doping", teria argumentado Kravtsov, segundo a agência de notícias R-Sport.
"Eles não tiveram culpa, como já vínhamos dizendo. Isso, claro, é boa notícia, mas ainda há uma certa nuvem pairando sobre tudo isso".