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Afeganistão inicia nova rodada de negociações de paz

Representantes chineses, americanos, paquistaneses e afegãos se reuniram no palácio presidencial em Cabul, uma semana depois de um 1º encontro no Paquistão

Terrorismo: "O povo afegão não aceitará que um processo de paz se estenda sem dar nenhum resultado", declarou o chanceler (Ahmad Masood / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 09h56.

Uma segunda rodada de negociações para reativar o processo de paz entre o governo de Cabul e os talibãs começou nesta segunda-feira na capital afegã , em um momento que os insurgentes multiplicam os atentados e ofensivas militares.

Representantes chineses, americanos, paquistaneses e afegãos se reuniram no palácio presidencial em Cabul, uma semana depois de um primeiro encontro no Paquistão.

"O povo afegão não aceitará que um processo de paz se estenda sem dar nenhum resultado", declarou o chanceler afegão Salahuddin Rabbani.

Mas nenhum representante dos talibãs estará presente e não se sabe quando estarão dispostos a retomar as negociações interrompidas desde que, no ano passado, foi anunciada a morte do mulá Omar, o fundador do movimento.

Além disso, existe a desconfiança recíproca entre Afeganistão e Paquistão, que pode criar obstáculos para o procsso.

O Paquistão foi um dos três únicos países a reconhecer o regime dos talibãs entre 1996 e 2001, e Cabul acusa seu vizinho de apoiar os insurgentes dando a eles abrigo.

A sucessão de Omar igualmente ocasionou uma luta de poder, na qual, por ora, o mulá Akhtar Mansur parece ter vencido.

Ao mesmo tempo em que são realizados esforços para reativar as negociações, ocorre uma multiplicação dos atentados no Afeganistão e para os observadores essa intensificação dos combates obedece à vontade dos talibãs de ganhar terreno antes das negociações para chegar com uma posição de força.

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Representantes chineses, americanos, paquistaneses e afegãos se reuniram no palácio presidencial em Cabul, uma semana depois de um primeiro encontro no Paquistão.

"O povo afegão não aceitará que um processo de paz se estenda sem dar nenhum resultado", declarou o chanceler afegão Salahuddin Rabbani.

Mas nenhum representante dos talibãs estará presente e não se sabe quando estarão dispostos a retomar as negociações interrompidas desde que, no ano passado, foi anunciada a morte do mulá Omar, o fundador do movimento.

Além disso, existe a desconfiança recíproca entre Afeganistão e Paquistão, que pode criar obstáculos para o procsso.

O Paquistão foi um dos três únicos países a reconhecer o regime dos talibãs entre 1996 e 2001, e Cabul acusa seu vizinho de apoiar os insurgentes dando a eles abrigo.

A sucessão de Omar igualmente ocasionou uma luta de poder, na qual, por ora, o mulá Akhtar Mansur parece ter vencido.

Ao mesmo tempo em que são realizados esforços para reativar as negociações, ocorre uma multiplicação dos atentados no Afeganistão e para os observadores essa intensificação dos combates obedece à vontade dos talibãs de ganhar terreno antes das negociações para chegar com uma posição de força.

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