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Aéreas vão endurecer inspeções em voos internacionais para os EUA

Algumas companhias vão começar o check in 4 horas antes da saída dos voos para os EUA, enquanto outras incluirão entrevistas adicionais

Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX): governo Trump impôs novos controles para passageiros provenientes de 11 países (David McNew/Getty Images)

Aeroporto Internacional de Los Angeles (LAX): governo Trump impôs novos controles para passageiros provenientes de 11 países (David McNew/Getty Images)

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AFP

Publicado em 27 de outubro de 2017 às 16h42.

Última atualização em 27 de outubro de 2017 às 18h19.

Companhias aéreas internacionais começarão, nesta quinta-feira (26), a aplicar novas regras de segurança e questionar os passageiros mais detalhadamente antes de embarcarem em voos para os Estados Unidos.

Emirates, Air France e Norwegian confirmaram à AFP que as autoridades americanas pediram controles mais duros e outras companhias emitiram comunicados confirmando sua aplicação.

Há poucos detalhes sobre as novas disposições, anunciadas após o governo do presidente Donald Trump exigir controles mais rigorosos em relação a refugiados e imigrantes.

A Emirantes anunciou que os passageiros serão submetidos a "entrevistas prévias ao check-in", enquanto a Air France afirmou que fará uma "entrevista de segurança" adicional.

A Norwegian disse que seus passageiros serão instruídos por mensagens de SMS e que começará o check in quatro horas antes da saída de seus voos para os Estados Unidos.

Nesta terça-feira, Trump emitiu uma ordem executiva, dando fim à moratória sobre a chegada de refugiados, mas impôs novos controles para passageiros provenientes de 11 países, em sua maioria de população predominantemente muçulmana.

Antes, o governo tinha proibido o porte de laptops ou aparelhos eletrônicos grandes na bagagem de mão em voos vindos de certos países do Oriente Médio. Ele também tentou impor um bloqueio de vistos a alguns países, uma medida que está sendo avaliada pela Justiça.

A Casa Branca insistiu que os novos controles servem para proteger o país do terrorismo, mas críticos de Trump lhe acusam de impor medidas arbitrárias contra muçulmanos.

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