Mundo

Acusada de mentir sobre segurança, ministra belga se demite

Em uma confirmação formal, o Palácio Real disse que o rei Filipe aceitou a renúncia de Jacqueline Galant


	Ato no aeroporto de Bruxelas em razão de atentados: não foi possível falar com funcionários do governo de imediato para obter comentários
 (Yorick Jansens/ Reuters)

Ato no aeroporto de Bruxelas em razão de atentados: não foi possível falar com funcionários do governo de imediato para obter comentários (Yorick Jansens/ Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2016 às 09h21.

Bruxelas - A ministra belga dos Transportes se demitiu nesta sexta-feira como consequência das acusações de que teria mentido sobre um relatório da União Europeia que criticou a segurança do aeroporto de Bruxelas um ano antes dos ataques suicidas cometidos pelo Estado Islâmico no local no mês passado.

Em uma confirmação formal, o Palácio Real disse que o rei Filipe aceitou a renúncia de Jacqueline Galant.

Um dia antes o primeiro-ministro Charles Michel defendeu Jacqueline, que pertence ao mesmo partido centrista dele na coalizão de governo, insistindo que o escritório de Jacqueline não estava ciente do relatório crítico enviado em março de 2015 por autoridades da UE.

Não foi possível falar com funcionários do governo de imediato para obter comentários.

A rede de televisão pública RTBF citou um porta-voz do partido da ministra segundo o qual documentos apresentados no final da quinta-feira mostraram que o escritório de Jacqueline de fato foi informado sobre o relatório.

No dia 22 de março, dois homens-bomba do Estado Islâmico detonaram bombas escondidas em malas no saguão de embarque do aeroporto e um terceiro atingiu um trem do metrô da capital belga. Os ataques mataram ao todo 32 pessoas.

Acompanhe tudo sobre:BélgicaEstado IslâmicoEuropaPaíses ricosseguranca-digital

Mais de Mundo

Violência após eleição presidencial deixa mais de 20 mortos em Moçambique

38 pessoas morreram em queda de avião no Azerbaijão, diz autoridade do Cazaquistão

Desi Bouterse, ex-ditador do Suriname e foragido da justiça, morre aos 79 anos

Petro anuncia aumento de 9,54% no salário mínimo na Colômbia