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Acordo com Irã pode deixar mundo mais seguro, diz Obama

O presidente americano disse que um acordo preliminar alcançado com o Irã é "um bom acordo" e ajudará a deixar o mundo mais seguro

Barack Obama: "hoje, os Estados Unidos, junto aos nossos aliados e parceiros, alcançaram um entendimento histórico com o Irã" (Kevin Lamarque/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2015 às 18h55.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , disse nesta quinta-feira que um acordo preliminar alcançado nas negociações sobre o programa nuclear do Irã é "um bom acordo" que evitará, se implementado plenamente, que a República Islâmica obtenha uma arma nuclear e ajudará a deixar o mundo mais seguro.

Falando na Casa Branca, Obama disse que conversará com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que rejeita ferozmente o acordo iraniano, assim como com líderes do Congresso norte-americano na noite desta quinta-feira. Ele já conversou com o rei Salman, da Arábia Saudita.

"É um bom acordo", disse Obama.

"Essa é a melhor opção", ele acrescentou, especialmente quando comparado a uma ação militar.

Obama, que atrasou uma viagem programada a Kentucky e Utah para fazer o pronunciamento depois que os negociadores anunciaram o acordo, se dirigiu aos críticos do acordo com o Irã e afirmou que o pacto preliminar por si só não apara a desconfiança entre Washington e Teerã.

"Hoje, os Estados Unidos, junto aos nossos aliados e parceiros, alcançaram um entendimento histórico com o Irã que, se plenamente implementado, evitará que o país obtenha uma arma nuclear", disse Obama.

"Se este acordo preliminar levar a um acordo final abrangente, tornará nosso país, nossos aliados e nosso mundo mais seguros", ele disse.

O acordo impedirá que o Irã tome qualquer passo para desenvolver uma arma nuclear, garantiu Obama ao tentar vender o pacto alcançado à sociedade norte-americana e aos parlamentares do país.

"O Irã vai enfrentar limitações estritas sobre o seu programa, e o Irã também concordou com um regime de inspeções e transparência mais robusto e invasivo já negociado em qualquer programa nuclear da história. Portanto, isso não está baseado na confiança. Está baseado numa inspeção sem precedentes", acrescentou Obama.

O presidente dos EUA disse que havia sempre a possibilidade de o Irã tentar enganar as potências sobre o acordo.

"Se o Irã enganar, o mundo vai saber. Se percebermos algo suspeito, vamos inspecionar. Os esforços passados do Irã de armar seu programa será abordado", disse Obama.

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Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama , disse nesta quinta-feira que um acordo preliminar alcançado nas negociações sobre o programa nuclear do Irã é "um bom acordo" que evitará, se implementado plenamente, que a República Islâmica obtenha uma arma nuclear e ajudará a deixar o mundo mais seguro.

Falando na Casa Branca, Obama disse que conversará com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que rejeita ferozmente o acordo iraniano, assim como com líderes do Congresso norte-americano na noite desta quinta-feira. Ele já conversou com o rei Salman, da Arábia Saudita.

"É um bom acordo", disse Obama.

"Essa é a melhor opção", ele acrescentou, especialmente quando comparado a uma ação militar.

Obama, que atrasou uma viagem programada a Kentucky e Utah para fazer o pronunciamento depois que os negociadores anunciaram o acordo, se dirigiu aos críticos do acordo com o Irã e afirmou que o pacto preliminar por si só não apara a desconfiança entre Washington e Teerã.

"Hoje, os Estados Unidos, junto aos nossos aliados e parceiros, alcançaram um entendimento histórico com o Irã que, se plenamente implementado, evitará que o país obtenha uma arma nuclear", disse Obama.

"Se este acordo preliminar levar a um acordo final abrangente, tornará nosso país, nossos aliados e nosso mundo mais seguros", ele disse.

O acordo impedirá que o Irã tome qualquer passo para desenvolver uma arma nuclear, garantiu Obama ao tentar vender o pacto alcançado à sociedade norte-americana e aos parlamentares do país.

"O Irã vai enfrentar limitações estritas sobre o seu programa, e o Irã também concordou com um regime de inspeções e transparência mais robusto e invasivo já negociado em qualquer programa nuclear da história. Portanto, isso não está baseado na confiança. Está baseado numa inspeção sem precedentes", acrescentou Obama.

O presidente dos EUA disse que havia sempre a possibilidade de o Irã tentar enganar as potências sobre o acordo.

"Se o Irã enganar, o mundo vai saber. Se percebermos algo suspeito, vamos inspecionar. Os esforços passados do Irã de armar seu programa será abordado", disse Obama.

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