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Acesso de ajuda humanitária à Síria é difícil, diz ONU

Acesso das organizações humanitárias à população síria permanece extremamente difícil, lamentou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon

Combatentes opositores abrem fogo em Alepo, Síria: Ban Ki-moon convoca o governo sírio e a oposição a tomar medidas para facilitar o auxílio (Mahmud al-Halabi/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de março de 2014 às 14h42.

Nova York - O acesso das organizações humanitárias à população síria "permanece extremamente difícil", lamentou nesta segunda-feira o secretário-geral da ONU , Ban Ki-moon, em um relatório entregue ao Conselho de Segurança.

Ban Ki-moon convoca o governo sírio e a oposição a tomar medidas para facilitar o auxílio, em especial a entrega de medicamentos, aos 9,3 milhões de sírios que precisam de ajuda humanitária.

"A ajuda que chega à população ainda é muito pouca para cobrir suas necessidades fundamentais", segundo uma cópia do texto ao qual a AFP teve acesso e que será examinado pelo Conselho nesta sexta-feira.

O chefe da ONU "condena firmemente os bombardeios intensivos (do exército sírio) em bairros residenciais, assim como os atos de terror realizados por grupos extremistas que tentam impor ideologias radicais em certas partes do país".

O relatório é divulgado depois que o Conselho de Segurança da ONU adotou no dia 22 de fevereiro uma resolução não obrigatória que exige o levantamento dos cercos a muitas cidades sírias e facilidades de acesso às missões humanitárias.

Depois de ter ameaçado vetar o texto, a Rússia decidiu finalmente se somar ao projeto de resolução apresentado por Austrália, Jordânia e Luxemburgo e apoiado por Londres, Washington e Paris.

Alguns diplomatas duvidam da eficácia desta resolução número 2139, que não prevê sanções automáticas para a Síria caso não deixe os comboios humanitários passarem.

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"A ajuda que chega à população ainda é muito pouca para cobrir suas necessidades fundamentais", segundo uma cópia do texto ao qual a AFP teve acesso e que será examinado pelo Conselho nesta sexta-feira.

O chefe da ONU "condena firmemente os bombardeios intensivos (do exército sírio) em bairros residenciais, assim como os atos de terror realizados por grupos extremistas que tentam impor ideologias radicais em certas partes do país".

O relatório é divulgado depois que o Conselho de Segurança da ONU adotou no dia 22 de fevereiro uma resolução não obrigatória que exige o levantamento dos cercos a muitas cidades sírias e facilidades de acesso às missões humanitárias.

Depois de ter ameaçado vetar o texto, a Rússia decidiu finalmente se somar ao projeto de resolução apresentado por Austrália, Jordânia e Luxemburgo e apoiado por Londres, Washington e Paris.

Alguns diplomatas duvidam da eficácia desta resolução número 2139, que não prevê sanções automáticas para a Síria caso não deixe os comboios humanitários passarem.

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