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A resposta do Japão: país vai controlar fronteira e exigir testes de visitantes da China

Abandonamento da política de "covid zero" levou a uma alta de casos graves de covid-19 entre a população chinesa

Fumio Kishida: primeiro-ministro japonês fez pronunciamento visando aumento de casos (Kiyoshi Ota/Bloomberg/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de dezembro de 2022 às 10h08.

O primeiro-ministro do Japão , Fumio Kishida, anunciou na terça-feira, 27, que o Japão reforçará os controles fronteiriços contra a covid-19 e exigirá testes negativos de todos os visitantes vindos da China a partir de sexta-feira, 30, como medida de emergência temporária ante o aumento de contágios em solo chinês.

O anúncio é feito dias após a Organização Mundial de Saúde (OMS) se dizer muito preocupada com a alta de casos graves na China, após o país abandonar sua política de "covid zero".

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O teste de antígenos será obrigatório no Japão para todos os que cheguem da China continental. Quem tiver teste positivo terá de fazer quarentena durante sete dias, em locais designados por autoridades japonesas, e suas amostras serão utilizadas para a análise do genoma. A medida entra em vigor na sexta-feira, quando o Japão se prepara para férias de fim de ano e Ano Novo e espera alta nos contágios.

LEIA TAMBÉM: Chineses começam a planejar viagens com o fim da quarentena obrigatória

Falta de transparência

Kishida disse que a falta de informação e transparência da China sobre as infecções dificulta a avaliação e a determinação das medidas de segurança. Há enormes divergências entre as informações das autoridades federais e municipais, e entre o governo e as organizações privadas, acrescentou. Segundo Kishida a intenção é "evitar um rápido aumento dos contágios", sem frear a mobilidade global de pessoas.

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