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75 corpos são encontrados em câmara frigorífica na Síria

Apenas na província de Homs foram registradas 30 mortes, 13 delas causadas por bombardeios sobre o bairro de Dir Baalba

Outras 12 pessoas morreram na província setentrional de Idlib e cinco nos arredores da cidade de Aleppo, também no norte (YouTube/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2012 às 19h22.

Cairo - Ao menos 75 corpos sem identificação foram encontrados na câmara frigorífica do Hospital Nacional da cidade de Homs, no centro da Síria , afirmaram os opositores Comitês de Coordenação Local.

Esta rede ativista informou também em comunicado que pelo menos 47 pessoas morreram nesta segunda-feira na Síria, enquanto as tropas leais ao regime bombardearam vários focos opositores no centro e sul do país.

Apenas na província de Homs foram registradas 30 mortes, 13 delas causadas por bombardeios sobre o bairro de Dir Baalba.

Um número indeterminado de pessoas escapou desta região, segundo os Comitês, que asseguraram que as bombas também caíram sobre a cidade de Rastan, na mesma província.

Outras 12 pessoas morreram na província setentrional de Idlib e cinco nos arredores da cidade de Aleppo, também no norte.

Enquanto isso, na província meridional de Deraa, as forças governamentais bombardearam com artilharia pesada diferentes casas na localidade de Dael e dispararam contra os civis em Ebtaa.

Os opositores acrescentaram que as tropas leais ao presidente sírio, Bashar al Assad, e os rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS) se enfrentaram na cidade de Dir Zur, no leste do país, e na localidade de Janaser, em Deraa.


A violência persiste na Síria, onde deve chegar hoje o presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Jakob Kellenberger, para estender as operações humanitárias desta organização e conseguir o acesso aos centros de detenção.

O regime de Assad mantém sua ofensiva militar após ter anunciado oficialmente que aceita, com algumas reservas, a iniciativa de solução à crise proposta pelo enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan.

Damasco considera que por trás da violência se encontram grupos terroristas e por isso não prevê uma retirada das tropas das cidades até que não retorne a segurança.

Estes fatos acontecem depois que o grupo dos chamados ''Amigos da Síria'' se reuniu em Istambul no domingo com representantes da oposição síria e voltou a apostar em uma solução negociada o mais rápido possível.

Os 83 países participantes decidiram reconhecer o opositor Conselho Nacional Sírio como representante de todos os sírios, mas evidenciaram de novo suas diferenças em relação a uma eventual intervenção militar estrangeira, o envio de uma força de paz árabe ou o apoio explícito aos rebeldes, tal como pedem alguns setores da oposição e certos países da região.

Segundo dados da ONU, desde o início dos protestos na Síria em meados de março de 2011, mais de nove mil pessoas morreram, enquanto mais de 200 mil se deslocaram para outras áreas dentro do país e 30 mil se refugiaram no exterior.

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Cairo - Ao menos 75 corpos sem identificação foram encontrados na câmara frigorífica do Hospital Nacional da cidade de Homs, no centro da Síria , afirmaram os opositores Comitês de Coordenação Local.

Esta rede ativista informou também em comunicado que pelo menos 47 pessoas morreram nesta segunda-feira na Síria, enquanto as tropas leais ao regime bombardearam vários focos opositores no centro e sul do país.

Apenas na província de Homs foram registradas 30 mortes, 13 delas causadas por bombardeios sobre o bairro de Dir Baalba.

Um número indeterminado de pessoas escapou desta região, segundo os Comitês, que asseguraram que as bombas também caíram sobre a cidade de Rastan, na mesma província.

Outras 12 pessoas morreram na província setentrional de Idlib e cinco nos arredores da cidade de Aleppo, também no norte.

Enquanto isso, na província meridional de Deraa, as forças governamentais bombardearam com artilharia pesada diferentes casas na localidade de Dael e dispararam contra os civis em Ebtaa.

Os opositores acrescentaram que as tropas leais ao presidente sírio, Bashar al Assad, e os rebeldes do Exército Livre Sírio (ELS) se enfrentaram na cidade de Dir Zur, no leste do país, e na localidade de Janaser, em Deraa.


A violência persiste na Síria, onde deve chegar hoje o presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Jakob Kellenberger, para estender as operações humanitárias desta organização e conseguir o acesso aos centros de detenção.

O regime de Assad mantém sua ofensiva militar após ter anunciado oficialmente que aceita, com algumas reservas, a iniciativa de solução à crise proposta pelo enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan.

Damasco considera que por trás da violência se encontram grupos terroristas e por isso não prevê uma retirada das tropas das cidades até que não retorne a segurança.

Estes fatos acontecem depois que o grupo dos chamados ''Amigos da Síria'' se reuniu em Istambul no domingo com representantes da oposição síria e voltou a apostar em uma solução negociada o mais rápido possível.

Os 83 países participantes decidiram reconhecer o opositor Conselho Nacional Sírio como representante de todos os sírios, mas evidenciaram de novo suas diferenças em relação a uma eventual intervenção militar estrangeira, o envio de uma força de paz árabe ou o apoio explícito aos rebeldes, tal como pedem alguns setores da oposição e certos países da região.

Segundo dados da ONU, desde o início dos protestos na Síria em meados de março de 2011, mais de nove mil pessoas morreram, enquanto mais de 200 mil se deslocaram para outras áreas dentro do país e 30 mil se refugiaram no exterior.

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