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7 mil jihadistas estão no sudoeste de Aleppo, diz Rússia

"Este grupo segue recebendo reforços das reservas humanas com as quais contam os terroristas", disse o chefe de operações russo


	Jihadistas:"este grupo segue recebendo reforços das reservas humanas com as quais contam os terroristas", disse o chefe de operações russo
 (AFP)

Jihadistas:"este grupo segue recebendo reforços das reservas humanas com as quais contam os terroristas", disse o chefe de operações russo (AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2016 às 16h32.

Moscou - O grupo jihadista Frente da Conquista do Levante (antiga Frente al Nusra) concentra 7.000 homens armados com tanques, blindados e artilharia nos acessos do sudoeste da cidade síria de Aleppo, informou nesta quarta-feira o chefe de operações do Estado-Maior da Rússia, Sergei Rudskoi.

"Este grupo segue recebendo reforços das reservas humanas com as quais contam os terroristas. Os guerrilheiros levam à região novas forças dos territórios que controlam nas províncias de Idlib, Homs e Hama", afirmou Rudskoi em entrevista coletiva na sede do Ministério da Defesa russo em Moscou.

O tenente-general russo denunciou que "grupos da chamada oposição moderada síria", respaldados pelos Estados Unidos, se uniram aos jihadistas e, "apesar dos esforços para manter o cessar-fogo, não cessam os ataques contra as forças governamentais tanto no norte como no sul de Aleppo".

Seu objetivo, segundo Rudskoi, é "levar armas, munição e explosivos à cidade para realizar atentados terroristas contra a população civil e as tropas" do regime de Damasco.

O exército do presidente sírio, Bashar al Assad, apoiado pelas Forças Aeroespaciais da Rússia, lançou ontem uma ampla ofensiva nessa direção, "fazendo os guerrilheiros recuar", segundo o porta-voz militar russo.

"Nos últimos quatro dias, os guerrilheiros sofreram mais de mil baixas mortais e cerca de dois mil feridos ao sudoeste de Aleppo", declarou Rudskoi.

A Rússia iniciou há duas semanas uma operação humanitária em Aleppo em colaboração com o exercito sírio que se propõe a abrir corredores humanitários para que os civis e os guerrilheiros que abandonem as armas possam deixar a cidade. EFE

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