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4 civis morrem em Israel; 7 crianças palestinas, em Gaza

Pelo menos quatro civis morreram no sul de Israel e sete crianças, na Faixa de Gaza, onde a violência voltou a se intensificar

Palestinos choram pela morte de sete crianças em um campo de refugiados (Mahmud Hams/AFP)
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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 14h39.

Jerusalém - Pelo menos quatro civis morreram nesta segunda-feira no sul de Israel e sete crianças, na Faixa de Gaza , onde a violência voltou a se intensificar após uma breve esperança de trégua.

Por volta das 19h15 (13h15 de Brasília), Israel pediu que a população civil de áreas próximas à Cidade de Gaza deixasse "imediatamente" as casas, o que permite prever novos ataques.

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De acordo com a imprensa israelense, pouco antes das 18h00 (12h00 de Brasília), quatro pessoas morreram no kibutz Be'eri, a alguns quilômetros da Faixa de Gaza, atingidas por um morteiro disparado a partir do território palestino.

Outras oito pessoas ficaram feridas após este que é o golpe mais duro a atingir a população civil em Israel desde o início da operação "Barreira Protetora", lançada no dia 8 de julho contra o movimento palestino Hamas.

Antes, sete crianças palestinas morreram no campo de refugiados Al-Shati, na Cidade de Gaza. As duas partes trocam acusações sobre a responsabilidade por esse ataque.

De acordo com fontes médicas palestinas, as vítimas foram atingidas por ataques aéreos israelenses.

O Exército israelense considera que elas foram mortas em ataques com foguetes que erraram o alvo. Essa é a mesma explicação dada por Israel para uma explosão ocorrida, sem deixar vítimas, no hospital Shifa, o maior do enclave palestino.

Em outro episódio de violência, uma criança de quatro anos, morreu quando sua casa em Jabaliya (norte) foi atingida por um disparo de tanque, de acordo com as equipes de socorro palestinas. Um outro palestino morreu nesse ataque.

Desde o início do conflito, segundo um registro dos serviços de socorro locais, cerca de 1.050 palestinos morreram. Por volta de 75% dessas vítimas são civis e um a cada cinco é criança, de acordo com a ONU.

Israel perdeu 43 soldados, o registro mais pesado desde a guerra contra o Hezbollah libanês em 2006.

Pelo menos sete civis morreram, atingidos por foguetes e morteiros.

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