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300 imigrantes tentam entrar no enclave espanhol de Melilla

Cerca de 300 imigrantes subsaarianos tentaram saltar a cerca fronteiriça que separa o Marrocos do enclave espanhol de Melilla


	Agentes escalam cerca para retirar imigrantes que estão no alto, em Melilla
 (José Colón/AFP)

Agentes escalam cerca para retirar imigrantes que estão no alto, em Melilla (José Colón/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 12h36.

Madri - Cerca de 300 imigrantes subsaarianos tentaram nesta quarta-feira, pelo segundo dia consecutivo, saltar a cerca fronteiriça que separa o Marrocos do enclave espanhol de Melilla, em uma ação na qual cinco deles ficaram feridos, segundo o governo.

Os imigrantes se aproximaram da tripla cerca fronteiriça "a partir de seus assentamentos no monte Gurugu" no Marrocos, informou a delegação do governo espanhol em Melilla.

Cerca de 140 estavam na cerca, onde permaneceram durante várias horas, informou a mesma fonte em um comunicado.

A polícia marroquina permaneceu perto da cerca, enquanto do lado espanhol os agentes tentavam impedir que os subsaarianos descessem e entrassem no território espanhol.

Apenas três imigrantes conseguiram finalmente entrar em Melilla correndo. Dois deles se dirigiram diretamente ao Centro de Estadia Temporária de Imigrantes (CETI), enquanto o terceiro não havia sido encontrado no início da tarde.

A guarda civil os denunciará por "atentado e resistência à autoridade", afirmou a delegação do governo de Madri em Melilla.

Cinco imigrantes também ficaram feridos ao cair da cerca, de 11 km de extensão e sete metros de altura.

Três sofreram ferimentos leves e dois foram hospitalizados em Melilla. Uma vez restabelecidos, serão transferidos ao CETI à espera de sua expulsão.

Um agente da guarda civil também foi internado brevemente no hospital e recebeu alta pouco depois. Outros quatro agentes foram atendidos perto da cerca por efetivos da Cruz Vermelha.

Na madrugada de terça-feira, outra centena de imigrantes haviam tentado cruzar esta fronteira, e cinco deles conseguiram passar.

Os ataques de imigrantes à cerca fronteiriça costumam ser frequentes em Melilla, que junto com o outro enclave africano espanhol de Ceuta constituem as únicas fronteiras terrestres entre África e a União Europeia.

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