2 de agosto de 2011: o dia que não entrou para a história
Embora ainda esteja mergulhada em uma crise, a economia americana continuará sendo o principal motor mundial
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2011 às 15h11.
São Paulo – A aprovação da ampliação do teto da dívida americana pela Câmara e pelo Senado, embora esteja longe de resolver os problemas econômicos, encerra um período de histeria no mercado financeiro.
Ao contrário do que muitos analistas imaginavam, o calote não aconteceu, o mundo não acabou e o dia 2 de agosto de 2011 não entrou para a história econômica mundial.
A bola agora está com as agências de classificação de risco, que poderão rebaixar a nota de crédito dos títulos americanos. Isso não necessariamente será uma notícia ruim como mostrou reportagem de EXAME.com nesta segunda-feira (1º). Além disso, os Estados Unidos continuarão sendo a locomotiva mundial.
O próximo passo é analisar com lupa o impacto que os cortes de gastos terão na economia americana no curto e no médio prazos. As perspectivas não são animadoras e devem respingar no cenário eleitoral de 2012, quando Barack Obama buscará a reeleição.
Aliás, se o 2 de agosto de 2011 não será retratado nos livros de economia, nada garante que as obras dedicadas à ciência política não possam registrar a data como o dia em que Obama – o primeiro negro a assumir a Casa Branca – começou a perder a reeleição. Será?
São Paulo – A aprovação da ampliação do teto da dívida americana pela Câmara e pelo Senado, embora esteja longe de resolver os problemas econômicos, encerra um período de histeria no mercado financeiro.
Ao contrário do que muitos analistas imaginavam, o calote não aconteceu, o mundo não acabou e o dia 2 de agosto de 2011 não entrou para a história econômica mundial.
A bola agora está com as agências de classificação de risco, que poderão rebaixar a nota de crédito dos títulos americanos. Isso não necessariamente será uma notícia ruim como mostrou reportagem de EXAME.com nesta segunda-feira (1º). Além disso, os Estados Unidos continuarão sendo a locomotiva mundial.
O próximo passo é analisar com lupa o impacto que os cortes de gastos terão na economia americana no curto e no médio prazos. As perspectivas não são animadoras e devem respingar no cenário eleitoral de 2012, quando Barack Obama buscará a reeleição.
Aliás, se o 2 de agosto de 2011 não será retratado nos livros de economia, nada garante que as obras dedicadas à ciência política não possam registrar a data como o dia em que Obama – o primeiro negro a assumir a Casa Branca – começou a perder a reeleição. Será?