Mundo

18 pessoas relacionadas com tragédia em mina são detidas

A polícia turca prendeu 18 pessoas suspeitas de negligência em relação ao acidente que matou 301 mineiros nesta semana


	Familiares choram morte de mineiros: detidos são suspeitos de negligência em relação ao acidente
 (Bulent Kilic/AFP)

Familiares choram morte de mineiros: detidos são suspeitos de negligência em relação ao acidente (Bulent Kilic/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2014 às 11h05.

Ancara - A polícia turca deteve 18 pessoas, entre elas responsáveis da 'Soma Holding', a empresa gerente da mina de carvão de Soma, onde 301 mineiros morreram nesta semana, informaram neste domingo meios de comunicação locais.

Os detidos são suspeitos de negligência em relação ao acidente, ocorrido na terça-feira devido a uma explosão e um posterior fogo no interior da mina.

A imprensa local estima que os detidos, cujo número poderia aumentar nos próximos dias segundo a agência de notícias 'Anadolu', serão enviados ao Tribunal durante este domingo.

Entre os detidos se encontra supostamente Ramazan Dogru, o diretor-geral do 'Soma Holding', que foi interrogado hoje pela promotoria turca, informa a emissora de notícia 'NTV'.

Por outra parte, unidades de comando da Polícia foram enviadas a Soma desde três províncias turcas para reforçar as forças de segurança que controlam as entradas na cidade mineira.

Todo tipo de protestos em Soma foram proibidos após a decisão do governo de Manisa, a província na qual se encontra Soma.

Também os jornalistas foram expulsos dos entornos da mina acidentada, cujos acessos foram fechadas após o resgate.

Só os inspetores e promotores que averiguam o acidente têm agora permissão para se aproximar da mina.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaPolítica no BrasilProtestosProtestos no mundoTurquia

Mais de Mundo

MP de Manhattan se mostra aberto a adiar sentença de Trump para depois das eleições

Furacão Ernesto continua ameaçando parte dos Estados Unidos em direção ao Canadá

Governo da Argentina fornecerá dados à procuradoria que investiga Fernández

Rede X segue suspensa na Venezuela após término de prazo de dez dias ordenado por Maduro

Mais na Exame