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Venda de imóveis sobe 2,6% no 1º semestre em SP

Total das vendas foi de 11,9 mil unidades no período

Informação é do Sindicato da Habitação, o Secovi-SP (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2012 às 08h37.

São Paulo - As vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista totalizaram 11,9 mil unidades no primeiro semestre, aumento de 2,6% em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP).

Em contrapartida, nos primeiros seis meses do ano, foram lançadas 8,8 mil unidades, queda de 37,2% em comparação com o total de lançamentos no mesmo período de 2011, conforme dados levantados para a pesquisa pela Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).

O montante movimentado com as vendas somou R$ 6 bilhões, recuo de 1,5% na mesma base de comparação. A velocidade das vendas (total de unidades vendidas ante o total ofertado) nos últimos 12 meses encerrados em junho foi de 61,9%, alta de 0,5 ponto porcentual ante o dado de maio.

A redução no volume de lançamentos reflete o ajuste do mercado à demanda, segundo explicou em nota Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP. Ele também apontou que aumentaram as dificuldades para aprovação de novos projetos na capital paulista, devido a fatores como revisão do plano diretor da cidade, burocracia nos processos de licenciamento e falta de clareza da legislação do setor imobiliário. "A persistirem tais situações, poderá haver um desequilíbrio entre oferta e demanda", alertou.

Projeções

Em junho, as vendas totalizaram 1,8 mil unidades, queda de 32,3% em comparação com o resultado de maio, revertendo a trajetória de crescimento vista nos meses anteriores. Segundo o Secovi, há a percepção de que o mercado está atravessando uma fase de ajustes, mas a tendência é de crescimento da comercialização no decorrer do segundo semestre.

O Secovi espera que as vendas cheguem a 31 mil unidades em 2012, um crescimento de 10% em relação ao volume de 2011. Já os lançamentos devem cair 21%, para 30 mil unidades, sendo que 70% dos projetos devem ser lançados no segundo semestre.

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Em contrapartida, nos primeiros seis meses do ano, foram lançadas 8,8 mil unidades, queda de 37,2% em comparação com o total de lançamentos no mesmo período de 2011, conforme dados levantados para a pesquisa pela Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp).

O montante movimentado com as vendas somou R$ 6 bilhões, recuo de 1,5% na mesma base de comparação. A velocidade das vendas (total de unidades vendidas ante o total ofertado) nos últimos 12 meses encerrados em junho foi de 61,9%, alta de 0,5 ponto porcentual ante o dado de maio.

A redução no volume de lançamentos reflete o ajuste do mercado à demanda, segundo explicou em nota Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP. Ele também apontou que aumentaram as dificuldades para aprovação de novos projetos na capital paulista, devido a fatores como revisão do plano diretor da cidade, burocracia nos processos de licenciamento e falta de clareza da legislação do setor imobiliário. "A persistirem tais situações, poderá haver um desequilíbrio entre oferta e demanda", alertou.

Projeções

Em junho, as vendas totalizaram 1,8 mil unidades, queda de 32,3% em comparação com o resultado de maio, revertendo a trajetória de crescimento vista nos meses anteriores. Segundo o Secovi, há a percepção de que o mercado está atravessando uma fase de ajustes, mas a tendência é de crescimento da comercialização no decorrer do segundo semestre.

O Secovi espera que as vendas cheguem a 31 mil unidades em 2012, um crescimento de 10% em relação ao volume de 2011. Já os lançamentos devem cair 21%, para 30 mil unidades, sendo que 70% dos projetos devem ser lançados no segundo semestre.

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