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Rio de Janeiro tem maior queda de preço de imóveis no 2º tri

Além do aumento dos juros pelos bancos, no fim de abril a Caixa Econômica Federal reduziu a cota de financiamento de imóveis usados

Vista de Ipanema, no Rio de Janeiro (RJ) (Thinkstock/dabldy)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2015 às 14h53.

Rio de Janeiro - Os preços dos imóveis no Rio de Janeiro tiveram a maior queda nos preços de venda no segundo trimestre, segundo dados do portal imobiliário VivaReal divulgados nesta quarta-feira, contemplando 30 cidades do país.

As maiores quedas foram sentidas no Rio de Janeiro, com recuo de 3,64 por cento e Brasília, de 1,5 por cento, na comparação com os primeiros três meses do ano.

Além do aumento dos juros pelos bancos, no fim de abril a Caixa Econômica Federal reduziu a cota de financiamento de imóveis usados.

A pesquisa concluiu que a demanda tem se concentrado em imóveis mais baratos. Além disso, apenas seis das 30 cidades pesquisadas tiveram aumento de preços, incluindo Natal (+4,59 por cento), Fortaleza (+3,24 por cento), Joinvile (+2,17 por cento), Goiânia (+2,12 por cento) e Niterói (+2,08 por cento).

Com a queda nas vendas, cidades como São Paulo registraram maior nível de estoques no ano passado, levando construtoras e incorporadoras a frear lançamentos e oferecer descontos.

Agora, elas vêm buscando uma nova forma de lidar com uma comercialização mais lenta, disse o vice-presidente-executivo do portal, Lucas Vargas. "As vendas que sempre pareceram algo fácil, agora parecem mais importantes", disse.

Segundo ele, os preços de imóveis devem seguir em queda até o fim do ano, com possível recuperação a partir de 2016.

Até lá, as construtoras e incorporadoras estão se adaptando a uma nova forma de vender seus lançamentos, que num passado recente eram até 70 por cento vendidos antes da construção, disse Vargas.

Aluguel

Assim como nas vendas, a locação teve queda na maior parte dos casos, com destaque para João Pessoa (-6,1 por cento), Londrina (-3,9 por cento), Rio de Janeiro (-3,63 por cento) e Vila Velha (-2,84 por cento).

Apenas cinco cidades tiveram alta real do preço por metro quadrado. A maior foi em Fortaleza (+3,7 por cento), seguida por Brasília (+3,66 por cento), Natal (+2,56 por cento), Curitiba (+2,14 por cento) e Goiânia (+2,03 por cento).

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As maiores quedas foram sentidas no Rio de Janeiro, com recuo de 3,64 por cento e Brasília, de 1,5 por cento, na comparação com os primeiros três meses do ano.

Além do aumento dos juros pelos bancos, no fim de abril a Caixa Econômica Federal reduziu a cota de financiamento de imóveis usados.

A pesquisa concluiu que a demanda tem se concentrado em imóveis mais baratos. Além disso, apenas seis das 30 cidades pesquisadas tiveram aumento de preços, incluindo Natal (+4,59 por cento), Fortaleza (+3,24 por cento), Joinvile (+2,17 por cento), Goiânia (+2,12 por cento) e Niterói (+2,08 por cento).

Com a queda nas vendas, cidades como São Paulo registraram maior nível de estoques no ano passado, levando construtoras e incorporadoras a frear lançamentos e oferecer descontos.

Agora, elas vêm buscando uma nova forma de lidar com uma comercialização mais lenta, disse o vice-presidente-executivo do portal, Lucas Vargas. "As vendas que sempre pareceram algo fácil, agora parecem mais importantes", disse.

Segundo ele, os preços de imóveis devem seguir em queda até o fim do ano, com possível recuperação a partir de 2016.

Até lá, as construtoras e incorporadoras estão se adaptando a uma nova forma de vender seus lançamentos, que num passado recente eram até 70 por cento vendidos antes da construção, disse Vargas.

Aluguel

Assim como nas vendas, a locação teve queda na maior parte dos casos, com destaque para João Pessoa (-6,1 por cento), Londrina (-3,9 por cento), Rio de Janeiro (-3,63 por cento) e Vila Velha (-2,84 por cento).

Apenas cinco cidades tiveram alta real do preço por metro quadrado. A maior foi em Fortaleza (+3,7 por cento), seguida por Brasília (+3,66 por cento), Natal (+2,56 por cento), Curitiba (+2,14 por cento) e Goiânia (+2,03 por cento).

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