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Apresentado por Kallas

Kallas Arkhes acelera lançamentos de imóveis em São Paulo

Com a proposta de promover a integração entre as pessoas e os espaços urbanos, a construtora aposta em empreendimentos voltados para famílias

Thiago Kallas, CEO da Arkhes: empreendimentos incríveis em bairros desejados e condomínios-clube em locais onde há disponibilidade de terrenos maiores (Kallas/Divulgação)

Thiago Kallas, CEO da Arkhes: empreendimentos incríveis em bairros desejados e condomínios-clube em locais onde há disponibilidade de terrenos maiores (Kallas/Divulgação)

A pandemia e o isolamento social fizeram com que as construtoras acabassem adiando boa parte dos lançamentos previstos para o primeiro semestre deste ano. A boa notícia é que, segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), que já apontavam uma concentração maior de lançamentos horizontais entre julho e dezembro, 97% das construtoras pretendem lançar empreendimentos imobiliários nos próximos 12 meses.

É o caso da construtora Arkhes, do Grupo Kallas. Com a reabertura dos estandes e com a digitalização do setor, que permite que muitas das etapas da compra de um imóvel – da visita à assinatura do contrato – sejam feitas de maneira virtual, a construtora pretende lançar nove empreendimentos até dezembro. “A pandemia despertou nas pessoas a necessidade de morar bem. Elas não vão mais para casa ‘só para dormir’. O lar, agora, virou um recanto”, diz Thiago Kallas, CEO da Arkhes.

Adeus, um dormitório

Apesar de ter um portfólio com opções que vão do alto padrão ao econômico, a construtora prevê, daqui para a frente, o lançamento de imóveis maiores, com foco nas famílias. “O Plano Diretor fez com que muitas empresas optassem pelo lançamento de estúdios e apartamentos de um dormitório em São Paulo. Eles atraíram muitos investidores, mas têm data de validade, pois acabam sendo temporários”, afirma Kallas.

O executivo também acredita em uma mudança de perfil na busca do imóvel por causa da pandemia e de um movimento de interiorização. “Quem trabalha no escritório só alguns dias da semana está propenso a escolher um ponto de estadia na capital e uma casa bacana em municípios como Granja Viana, Alphaville ou Aldeia da Serra”, diz Kallas.

Do lado da construtora, a estratégia também mudou. A inauguração de estandes de vendas, por exemplo, não acontece mais aos sábados e domingos, como era o costume, mas, sim, durante a semana. “Antes, fazíamos um ‘auê’ no lançamento e depois o cliente desistia da compra”, lembra Kallas. Com as ferramentas digitais, os consumidores passaram a usar mais recursos para conhecer antecipadamente os empreendimentos, como o tour virtual e a própria divulgação no site da empresa e nas redes sociais. Com isso, os estandes assumiram o papel de plantão de dúvidas de clientes mais propensos a, de fato, fechar a compra. “A pandemia quintuplicou os leads mensais de pessoas interessadas em nossos imóveis”, diz o executivo.

Perspectiva ilustrada do Veritás, na Vila Madalena, em SP: a 500 metros do metrô Sumaré, empreendimento teve 30% das unidades vendidas em uma semana (Kallas)

Jornada do cliente

Traçar a jornada dos clientes é mais uma das estratégias usadas pela Kallas para ser assertiva em seus lançamentos. Com informações a respeito de futuros moradores, como renda, deslocamentos, lugares que costumam frequentar, e necessidade ou não de escolas próximas, é possível planejar o tipo de empreendimento que mais se adequa ao público e à região.

Com base nesse estudo, a construtora tem conseguido obter sucesso em lançamentos como o Veritás, no concorrido bairro da Vila Madalena, em São Paulo. Em apenas uma semana, o empreendimento, com apartamentos de 163 a 297 metros quadrados e a uma distância de 500 metros do metrô Sumaré, teve 30% das unidades vendidas. “Passamos meses debruçados sobre a fachada, a planta e as áreas comuns dos nossos projetos. Tudo para que as pessoas, quando entrarem em suas casas, se sintam no melhor lugar do mundo”, diz Kallas.

Condomínios-clube

Com a pandemia, a construtora identificou a chance de fazer grandes empreendimentos em bairros terciários, como Butantã, Vila Ema e Vila das Mercês, que ainda não têm a valorização máxima, e onde é possível construir grandes condomínios-clube. “Nossa meta é fazer empreendimentos incríveis em bairros mais desejados e condomínios-clube em bairros onde há disponibilidade de terrenos maiores”, diz o executivo.

“O setor imobiliário ainda enfrenta a resistência ‘not in my backyard’ [‘não no meu quintal’]. O egoísmo daqueles que já moram exclui os que teriam o direito de também morar”

Thiago Kallas, CEO da Arkhes

Essa visão se dá não só em razão da mudança de comportamento dos consumidores como também das restrições urbanas impostas em São Paulo e que geram o subaproveitamento dos poucos terrenos disponíveis na cidade. “O setor imobiliário ainda enfrenta a resistência ‘not in my backyard’ [‘não no meu quintal’]. O egoísmo daqueles que já moram exclui os que teriam o direito de também morar”, diz o executivo. “As pessoas querem exclusividade. Entram com ações e representações no Ministério Público. Tentam embargar empreendimentos legalmente aprovados e, com isso, impedem o aumento da oferta de moradias.”

No livro Os Centros Urbanos – A Maior Invenção da Humanidade, Edward Glaeser, professor de economia na universidade americana de Harvard, destaca justamente essa questão. Na opinião dele, cada vez que se proíbe a construção de novos prédios, a cidade se torna mais cara e excludente, o que leva à criação de favelas e ocupações ilegais no entorno. Em seu estudo, o professor mostra que a densidade média de São Paulo é baixa: 7.500 habitantes por quilômetro quadrado, ao contrário de Paris, que tem quase 21.000. “O bairro mais adensado da capital é Sapopemba, com mais de 21.000 habitantes por quilômetro quadrado. E lá quase não há prédios, o que comprova, como destacou Glaeser, que adensamento e verticalização são conceitos diferentes”, diz Kallas.

Enquanto espera por uma revisão no Plano Diretor, a construtora segue investindo em projetos que caminhem em harmonia com o que está ao seu redor e que ajudem no desenvolvimento da cidade. Só assim, segundo Kallas, cada um terá direito “ao seu melhor lugar no mundo”.

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